Em apenas uma semana, notificações de sarampo cresceram 35% em MS
Estado tem dois casos confirmados, ambos contraídos em viagens a São Paulo
Em uma semana, aumentou de 31 para 42 os casos suspeitos de sarampo em Mato Grosso do Sul, crescimento de 35%. Desse total, 10 estão sob investigação, número que mais que dobrou em relação ao boletim anterior, no qual apareciam quatro casos sobre investigação.
O número de registros da doença confirmados é de dois, um em Campo Grande e outro em Três Lagoas, vizinha a São Paulo, a 338 quilômetros de Campo Grande. As duas vítimas da doença, um bebê de 10 meses e um homem de 52 anos, haviam viajado para o estado vizinho recentemente e por isso o contágio ocorreu lá. Dessa forma, são considerados “importados”.
Houve ainda um terceiro paciente com sarampo, um médico que não mora aqui e veio para visitar os parentes, mas o caso dele foi notificado para o estado de São Paulo. O número de casos de sarampo por lá cresceu 20% em uma semana, somando 3.519 notificações entre janeiro e setembro deste ano.
Estava erradicado – A Secretaria de Saúde afirma que todas as pessoas que apresentação a doença estavam em São Paulo no período de contágio, ou seja, o vírus não circulou por aqui. O último caso de sarampo registrado em Mato Grosso do Sul foi em 2011, envolvendo uma turista francesa.
Em 2015, o Brasil havia registrado o último caso da doença, no Ceará. O país chegou a ganhar, em 2016, o certificado de eliminação do sarampo. Em fevereiro de 2018, porém, começaram os casos importados da doença, registrados na Venezuela e que chegaram a Roraima.
A recomendação é que quem não se vacinou, procure um unidade de saúde pública ou a rede particular. Na rede pública, o foco são as crianças de seis meses até dois anos incompletos. Nos pequenos, a doença é mais perigosa.