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Cidades

Em depoimento, marido mantém versão de traição para degola de mulher grávida

Marido que degolou campo-grandense grávida, em Aracaju, vai para presídio

Paula Maciulevicius Brasil | 21/08/2021 10:17
Jacqueline tinha 22 anos, estava grávida de oito meses e foi morta degolada pelo marido, Edielson. (Foto: Arquivo Pessoal)
Jacqueline tinha 22 anos, estava grávida de oito meses e foi morta degolada pelo marido, Edielson. (Foto: Arquivo Pessoal)

Já está no presídio, em Sergipe, Edielson Santos Vidal, de 31 anos, que confessou ter matado a esposa campo-grandense Jacqueline da Costa Melo, de 22 anos. Grávida de oito meses, a jovem foi degolada por Edielson. O bebê também não resistiu.

Edielson manteve a versão de que matou porque foi traído, e segundo o delegado que investiga o caso, André Baronto, da DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), não demonstrou arrependimento durante o interrogatório.

A Justiça decretou a prisão preventiva de Edielson, ele já havia sido preso em flagrante pelo crime. O caso chocou a cidade de Aracaju, capital de Sergipe, pela crueldade e frieza.

O casal morava há 10 dias na casa em que o crime aconteceu, na Travessa Santa Cecília, no Robalo, Zona de Expansão de Aracaju. Os vizinhos alertaram a polícia, após ouvirem os gritos da jovem durante a madrugada desta quinta-feira (19). Quando a Polícia Militar chegou ao local, encontrou Jackeline sem vida. Equipe do Samu chegou a ser acionada, mas não teve como salvar mãe e bebê.

Depois de degolar a mulher, Edielson saiu de casa, mas voltou horas depois e acabou preso em flagrante. Aos policiais, ele confessou o crime e afirmou ter matado a mulher grávida, porque foi traído por ela.

Homem está preso pela morte da mulher. (Foto: Reprodução)
Homem está preso pela morte da mulher. (Foto: Reprodução)

Família - O tio de Jacqueline viajou de Campo Grande até Aracaju para liberar o corpo e autorizar a cremação. Tia da jovem, Luciara Melo, de 44 anos, conta que a morte brutal deixou a família sem condições emocionais de encarar o caso e a viagem.

"Ninguém estava em condição de chegar lá, reconhecer corpo, liberar. Pedi para que meu marido fosse, porque neste momento, ele era o mais racional para esta difícil missão", explica Luciara.

Abalada, a família diz que até agora não consegue assimilar o que aconteceu, e o alívio vem pela prisão de Edielson. "Ele está preso, isso traz uma sensação de alívio, a gente sabe que a justiça está sendo feita, até porque, se esse cara respondesse em liberdade, ele iria fugir. A única forma de aplacar, de você sentir um certo consolo, é saber que ele vai pagar pelo que fez", resume a tia.

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