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Cidades

Em MS, 52,3% dos infectados contraíram Monkeypox em relação sexual

Boletim epidemiológico mostra 61 confirmações da doença e 76 casos em investigação

Izabela Cavalcanti | 12/09/2022 11:41
Amostra da coleta do vírus varíola dos macacos vista por microscópio (Foto: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz)
Amostra da coleta do vírus varíola dos macacos vista por microscópio (Foto: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz)

Em Mato Grosso do Sul, dos 61 infectados por varíola dos macacos (Monkeypox), 52,3% contraíram a doença por meio de relação sexual. É o que mostra o último boletim epidemiológico, divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), nesta segunda-feira (12). Outros 29,2% são contágios ainda não identificados e 9,2% por contato com outra pessoa.

É importante ressaltar que não se trata de uma DST (Doença Sexualmente Transmissível), mas sim do contágio por feridas abertas, que normalmente nascem na região genital.

“Monkeypox é por contato, é quando a ferida está aberta. Mas é importante falar que não é uma DST. Qual a maneira mais simples? É no contato sexual, mas também pega por gotícula de saliva, por toalha contaminada, cama contaminada”, explicou ao Campo Grande News, o secretário estadual de Saúde, Flávio Britto.

No entanto, a pesquisa mostra que muitas pessoas ainda têm dificuldade de assumir. Apenas 36,9% responderam que tiveram contato íntimo com algum desconhecido ou com o parceiro casual. Já 53,8% responderam que não tiveram relação.

Gráfico mostra principal motivo de transmissão da varíola dos macacos (Foto: Reprodução/boletim epidemiológico da SES)
Gráfico mostra principal motivo de transmissão da varíola dos macacos (Foto: Reprodução/boletim epidemiológico da SES)

O estudo mostra ainda que dos infectados, 92,3% são do sexo masculino e 7,7% feminino. Além disso, a doença tem acometido 35,4% de pessoas com idade entre 30 e 39 anos; e 32,3% de 20 a 29 anos.

Britto ressalta ainda que os casos não tem impactado o sistema de saúde, já que o tratamento é feito em casa. “Isso pouco impacta o sistema de saúde. O tratamento é feito em casa. Nenhuma pessoa está hospitalizada”, completa Britto.

Casos – Além dos 61 casos confirmados, 76 estão sendo investigados, 70 já foram descartados. Outras 36 pessoas já foram curadas e 29 ainda está com a doença ativa.

Ainda conforme o secretário de Saúde, qualquer erupção na pele já está sendo considerado caso suspeito de Monkeypox, aumentando as notificações.

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