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Cidades

Em MS, índice de envelhecimento da população é maior entre quilombolas

Há 1.519 pessoas vivendo em território quilombola

Por Caroline Maldonado | 03/05/2024 13:31
Homem residente da comunidade quilombola Chácara do Buriti. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)
Homem residente da comunidade quilombola Chácara do Buriti. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

O índice de envelhecimento da população quilombola em comparação aos mais jovens é maior do que o geral em Mato Grosso do Sul. A idade mediana de quem vive nessas comunidade também é até 12,1% maior que a da população sul-mato-grossense, conforme o Censo Demográfico 2022.

Quando considerada a população total de MS, o índice de envelhecimento é de 43,58%. Já entre os quilombolas sobe para 74,32%. Isso significa que há cerca de 74 pessoas de 60 anos ou mais para cada 100 crianças entre os quilombolas.

A maior parte da população que reside em território quilombola, em MS, está localizada na Capital (38,0%), seguido em Jaraguari (24,19%), Corguinho (12,05%), Nioaque (11,79%), Maracaju (10,91%) e Itaporã (3,05%).

População - Há 1.519 pessoas vivendo em território quilombola e dessas, 1.145 se identificam como descendentes de escravos. São 96 homens para cada 100 mulheres. Há 549 crianças e 408 idosos.

A responsável pelo Projeto de Povos e Comunidades Tradicionais do IBGE, Marta Antunes, comentou a importância da pesquisa, durante a divulgação em evento na Comunidade Quilombola Campinho da Independência, em Paraty, no Rio de Janeiro.

“A publicação traz uma atualização do perfil demográfico dessa população em relação ao Censo 2010. Esses dados são importantes para subsidiar as políticas educacionais indígenas, que têm uma política de educação diferenciada, assim como políticas de saúde, como vacinação de crianças, e assistência, que dependem desse recorte de faixa etária e sexo”, explica.

No Centro-Oeste, a idade mediana dentro de Territórios Quilombolas oficialmente delimitados é 30 anos e fora deles é 34 anos.

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