Em MS, interior e fronteira podem ver taxa da incidência de dengue crescer
Ministério da Saúde avalia que pode haver aumento em Mato Grosso do Sul e em outros seis Estados
Mato Grosso do Sul segue na lista de Estados onde a incidência de casos de dengue tende a aumentar nas próximas semanas, segundo dados divulgados na terça-feira (2) pelo Ministério da Saúde, durante coletiva de imprensa.
Os três últimos boletins semanais da doença publicados pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) confirmam que a incidência cresceu: a taxa subiu de 332 para 400 e depois para 424.
A incidência é maior no interior do Estado, com destaque para os municípios próximos à fronteira com o Paraguai: Laguna Carapã, Coronel Sapucaia, Itaquiraí, Tacuru, Juti, Mundo Novo, Iguatemi, Jardim, Amambai e Maracaju.
A taxa oferece uma amostra do impacto da doença a cada grupo de 100 mil habitantes. Ela é calculada dividindo-se a quantidade de casos pela população total e, depois, multiplicando o resultado por 100 mil.
Queda na quantidade de casos - Por outro lado, os dados estaduais também mostram que houve queda no número de casos confirmados e suspeitos em todo o Estado.
Quanto às mortes, março foi o pior mês do último trimestre para Mato Grosso do Sul. Morreram seis pessoas no período, enquanto foram três em fevereiro e uma em janeiro.
Outros Estados - De acordo com o Ministério, Alagoas, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe também enfrentam tendência de aumento da incidência.
A análise federal também apontou tendência de queda nos casos no Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí e Roraima, e no Distrito Federal.
Vacinação - A vacina contra a dengue está disponível nos postos de saúde de todas as cidades de Mato Grosso do Sul para proteger crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de quadro grave da doença.
A faixa etária foi definida como prioritária, neste momento, considerando que a fabricante do imunizante ainda não consegue fornecer doses o suficiente para imunizar todas as pessoas elegíveis, como já comunicou o Ministério da Saúde.
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