Envolvido com contrabando e tráfico, policial alvo da Omertà é afastado
Em 10 meses, Rafael Grandine Salles surgiu 3 vezes em ocorrências criminais
O policial civil Rafael Grandine Salles, de 36 anos, alvo da segunda fase da Operação Omertà, em novembro do ano passado, voltou a ser afastado do cargo, desta vez porque foi preso com cigarros contrabandeados e maconha. O afastamento compulsório, assinado pelo corregedor-geral da Polícia Civil, Márcio Rogério Faria Custódio, foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (8).
Em 10 meses, o policial surgiu pela terceira vez envolvido em ocorrência criminal no fim do mês passado. O primeiro registro contra ele foi no dia 22 de novembro de 2019, num dos desdobramentos da Omertà, quando Rafael foi flagrado com 45 gramas de cocaína.
Ele acabou solto em fevereiro deste ano, e voltou a ser flagrado, dessa vez com cigarro contrabandeado, no dia 22 de setembro. O terceiro episódio envolvendo o nome dele ocorreu na tarde do dia 24, quando 3,7 toneladas de maconha foram apreendidas em chácara, no Jardim Estoril, em Ponta Porã, cidade onde Grandini era lotado até a prisão do ano passado. Na propriedade, foram encontrados documentos do escrivão da Polícia Civil.
Rafael Grandine foi afastado das funções pela primeira vez em 28 de novembro de 2019. Em liberdade, ele voltou à polícia. No dia 11 de fevereiro deste ano, ele trocou de fronteira. Foi publicada a transferência do agente da 1ª Delegacia de Ponta Porã, fronteira com o Paraguai, para a 1ª Delegacia de Corumbá, fronteira com a Bolívia. A remoção foi determinada pelo delegado-geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas.