Falta de documentos é motivo de benefícios empacarem, diz INSS
Pedidos de auxílio doença cresceram, mas muitos solicitantes se esquecem de enviar a documentação solicitada
INSS (Instituto Nacional de Previdência Social) registra aumento de 26,99% no número de análises de pedidos do antigo auxílio-doença, em comparação com o mesmo período em 2022, mas a maioria dos pedidos de benefícios não são concluídos na primeira análise por falta de entrega de documentos, diz o instituto.
O crescimento aconteceu após a implantação do Atestmed, procedimento que dispensa a necessidade de agendamento de perícia médica. Apesar de trazer agilidade para as solicitações de aposentadorias, salários-maternidade e pensões, o INSS afirma que o número de processos concluídos poderia ser maior, mas muitos dos procedimentos não são concluídos na primeira análise.
Na maioria dos casos, a conclusão não ocorre por falta do envio de documentos básicos como RG, CPF e comprovante de residência. Outras documentações específicas solicitadas também são esquecidas pelos segurados. A lista de anexos que devem ser incluídos no requerimento está disponível para consulta no aplicativo Meu INSS no momento da abertura do processo.
Análise - Quando recebido o processo, o servidor do INSS analisa primeiro a documentação anexada pelo segurador. Quando é encontrada a falta de alguma documentação, o prazo é de 30 dias para realizar a entrega do documento.
É orientado que após a abertura do processo, o solicitante acompanhe a solicitação pelos canais remotos do instituto. O cumprimento de exigência por meio eletrônico é feito diretamente pelo aplicativo ou site do Meu INSS.
Para realizar a entrega dos documentos basta realizar a digitalização dos documentos originais e anexá-los ao processo, preferencialmente colorida. É obrigatório que os documentos estejam legíveis. Ainda é possível realizar a entrega da documentação em uma das Agências da Previdência Social. O agendamento pode ser feito pelo telefone 135 ou através do aplicativo Meu INSS.
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