ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, TERÇA  24    CAMPO GRANDE 29º

Cidades

Infecções por covid disparam, mas letalidade é menor

Novos dados, no entanto, podem ser incluídos nas próximas semanas, após atraso de registro

Guilherme Correia | 26/01/2022 10:59
Mulher recebe imunizante em vacinação itinerante na Capital. (Foto: Marcos Maluf)
Mulher recebe imunizante em vacinação itinerante na Capital. (Foto: Marcos Maluf)

Mato Grosso do Sul tem registrado número semelhante de casos diários de covid-19, em comparação com o período em que houve mais infecções pelo coronavírus - junho de 2021. No entanto, mesmo com quantidade parecida de doentes, a letalidade do vírus é, até o momento, a menor em toda a pandemia.

Foram registrados 28,6 mil casos e 89 mortes pela covid, registradas nos primeiros 26 dias de janeiro - uma proporção de 0,31%. Entretanto, o mesmo índice verificado em junho de 2021 foi de 43,4 mil casos e 1,3 mil vítimas - isto é, uma proporção de 3,14% mortes por casos.

A secretária-adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone, ressaltou que a doença ainda oferece risco, especialmente entre os não vacinados, que possuem chance maior de casos graves. "Essa doença é leve? Não, ela é extremamente mais transmissível. Se fosse mais leve, não teríamos óbitos."

O número de casos em 24 horas teve o segundo recorde consecutivo, nesta segunda-feira - foram 3.418 infecções -, número superior ao registrado ontem, 3.038 casos. O recorde havia sido registrado em 8 de junho de 2021, com 3.034.

Há estudos que demonstram que aqueles que se internam são os que estão com atraso no esquema vacinal, e os que estão sem a vacina", afirmou.

Ela reforçou as medidas essenciais como uso de máscaras, higiene das mãos e distanciamento social - além da própria imunização -, já que o aumento de infecções pode vir a gerar aumento na demanda hospitalar.

No boletim epidemiológico publicado nesta quarta-feira (26), foram sete mortes, de pacientes que tinham entre 62 e 90 anos. A média móvel de mortes, inclusive, conforme noticiado ontem, cresceu mais de seis vezes, desde o fim de 2021, e poderá vir a aumentar, conforme os casos avançam.

Sete internações e uma morte por influenza H3N2 também foram registradas hoje - em 2022, já são, pelo menos, 198 internações e 51 óbitos por esta doença.
Nos siga no Google Notícias