Inspiração de juiz para presídio, câmeras custam R$ 5 milhões por mês em SP
No estado vizinho, no entanto, o equipamento é usado em ações externas, ostensivas e durante abordagens
O uso de câmeras corporais pela Polícia Militar de São Paulo foi a inspiração para o juiz de Vara de Execuções Penais, Albino Coimbra Neto, corregedor dos presídios de Campo Grande, para determinar a mesma medida a agentes penais do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira de Regime Semiaberto.
No estado vizinho, no entanto, o equipamento é usado em ações externas, ostensivas, durante abordagens e operações. Já são 2,5 mil militares paulistanos que usam a câmera, que deve ser estendido a mais 7 mil este ano, ao custo total de R$ 5,5 milhões ao mês, o que contabiliza cerca de R$ 786 por equipamento.
Nota da PM de São Paulo ao Campo Grande News explica que ao final da implantação das novas 7 mil câmeras corporais este ano, toda capital paulista e região metropolitana deverão ser alcançadas pela implantação do Programa Olho Vivo, que foi implantado em junho do ano passado.
Também foi informado que as gravações são ininterruptas e que o programa atende batalhões responsáveis pelo policiamento ostensivo e preventivo.
Já aqui em MS, o início desse tipo de uso é em presídio do sistema semiaberto, onde atua total de 32 policiais penais em regime de plantão e outros 20 servidores da área administrativa.
Piloto – segundo o magistrado, a implantação do sistema de câmeras corporais vai usar o presídio semiaberto da Gameleira como projeto-piloto e avaliação para possível implantação nos demais estabelecimentos do sistema penal.
“Vamos verificar as circunstâncias técnicas e operacionais pra depois, a partir dessa unidade, estender às demais”, afirma, reforçando que a medida, antes de determinada, foi tratada com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), que a acatou.
Sobre os custos da implantação das câmeras, o magistrado diz que nada ainda foi contabilizado e que reunião online com o comando da PM de São Paulo, na semana que vem, vai aparar essa questão, além de outras, de cunho operacional.