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Cidades

Justiça nega novo pedido de transferência e Ronnie Lessa permanece em MS

Ex-policial é acusado de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes

Por Jhefferson Gamarra | 13/04/2024 13:23
Ronnie Lessa com uniforme de detento no presídio federal (Foto: Reprodução)
Ronnie Lessa com uniforme de detento no presídio federal (Foto: Reprodução)

O juiz titular da 5ª Vara Federal de Campo Grande, Luiz Augusto Iamassaki Fiorentino, negou mais uma solicitação da defesa de Ronnie Lessa para que ele seja transferido para a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói, na região metropolitana do Rio. O ex-policial militar é acusado pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

No pedido de reconsideração, a defesa alegou que Lessa está há cinco anos em um presídio federal, recluso e sem qualquer contato com o mundo exterior. No começo do mês, a Justiça já havia negado o pedido da defesa de transferência para uma unidade prisional da PM. Na ocasião, a Justiça Federal decidiu renovar por mais um ano a detenção do ex-policial militar Ronnie Lessa no presídio federal em Campo Grande.

"Indefiro o requerimento da defesa constituída, mantendo o inteiro teor da decisão que renovou o prazo de permanência do interno RONNIE LESSA no sistema penitenciário federal, uma vez que a jurisprudência dominante informa que não cabe ao Juízo Corregedor fazer juízo de valor sobre a decisão do Juízo de origem, que autorizou a renovação/inclusão do preso em Presídio Federal", considerou o magistrado, na nova decisão.

Com a prorrogação por mais um ano a detenção, o ex-policial militar vai permanecer em Campo Grande até março de 2025. Lessa é um dos delatores do caso Marielle e apontou os irmãos Brazão em seu depoimento como os mandantes do assassinato.

Segundo ele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e Chiquinho Brazão, deputado federal (sem partido-RJ), têm participação no homicídio da vereadora. Eles foram presos por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e também estão em presídios federais.

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