Justiça paraguaia solta Ronaldinho Gaúcho e o irmão após quase 6 meses presos
Audiência realizada nesta segunda-feira determinou que os dois podem deixar país vizinho
O juiz Gustavo Amarilla autorizou em audiência preliminar nesta segunda-feira (24) a saída do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e do seu irmão Roberto Assis Moreira a saírem do Paraguai depois de quase meses presos.
Os dois eram investigados por suposto uso de documentos falsos. Mas terão que pagar US$ 200 mil para deixar o país vizinho.
A audiência foi realizada depois que o Ministério Público concluir as investigações sem provar que os irmãos estariam envolvidos com lavagem de dinheiro e também a produção de documentos falsos. Como a Justiça acabou o pedido, o processo deve ser arquivado.
O juiz também informou que o ex-jogador deverá informar a Justiça paraguaia quando viajar para fora do Brasil.
Ronaldinho e o irmãos Assis estavam detidos desde março depois de entrarem no país vizinho com passaportes e documentos adulterados. Outras três pessoas também haviam sido presas na oportunidade.
Segundo o promotor Federico Delfino, existia um processo de naturalização aberto para os dois no Paraguai. O esquema também envolveria um funcionário público.
A Justiça determinou a prisão preventiva dos irmãos alegando risco de fuga. Em abril, a Justiça concedeu prisão domiciliar para ambos. Eles pagaram fiança US$ 1,6 milhão. Desde então, os dois estavam hospedados em hotel de Assunção e proibidos de deixar o país.