Na rua, consenso é que nem fim de ponto facultativo vai segurar pessoas em casa
Motivo apresentado pelo secretário foi nova cepa do novo coronavírus em outros estados e que pode à MS
A decisão do Estado foi de cancelar o ponto facultativo do carnaval e, nas ruas, muita gente não vê diferença entre ter ou não a emenda, já que para alguns essa decisão não vai impedir as pessoas de saírem ou até mesmo viajarem, maior receio do secretário estadual de saúde, Geraldo Resende.
O ponto facultativo era previsto do dia 15 de fevereiro, segunda-feira, ao dia 17, quarta-feira.
Pelas calçadas da região central de Campo Grande, a nova regra do poder público estadual divide opiniões. Márcia Borges, esteticista de 42 anos, afirma que não é a decisão que vai impedir as pessoas de curtirem o feriado. “Mantendo ou não, as pessoas vão viajar do mesmo jeito. Por mim manteria, porque eu queria viajar”, assumiu.
Professor aposentado pelo estado e ativo pelo município, o servidor público, José Mauro Ferreira, de 56 anos, já foi uma das pessoas agraciadas pelo ponto facultativo de carnaval determinado pelo Estado. Segundo ele, são dias que podem servir de descanso.
“Viajar está na consciência de cada um. Esse período pode ser usado para os servidores descansarem. Ajuda um pouco quem é trabalhador”, declarou.
No embalo de quem já não gosta de Carnaval, a determinação deveria ser considerada todos os anos. “Tem que cortar todo ano. Coloca o povo pra trabalhar”, revelou o comerciante, José Barbosa, de 46 anos.
Há quem arrisque dar um palpite para a alternativa de manter o ponto facultativo. “Pode ser lockdown nos três dias”, afirma o vendedor Ednaldo Gomes da Silva, de 41 anos. Segundo ele, o governo pode até dar folga, mas deveria manter as pessoas em casa.
Decisão - O anúncio do cancelamento do ponto da facultativo estadual do carnaval de Mato Grosso do Sul foi feito por Geraldo Resende na manhã desta quinta-feira (28), após reunião do chefe da pasta com grupo responsável pelo programa Prosseguir.
Em listagem de feriados, divulgada pelo Estado no fim do ano, aparecia o ponto facultativo com data prevista entre 15 e 17 de fevereiro. As festividades já haviam sido canceladas.
Motivo apresentado pelo secretário foi nova cepa do novo coronavírus em outros estado e que pode chegar ao Mato Grosso do Sul por viagens.
A decisão ainda não foi divulgada em diário oficial.
Na tarde desta quinta-feira, a ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) divulgou nota de apoio a medida. Segundo a associação, a decisão do cancelamento irá beneficiar a economia local, já que população irá permanecer na cidade.