Para 81% dos participantes de enquete, alta da carne já pesou no bolso
Mudando de economia para política. Você concorda com pacote anticrime de Sérgio Moro? A nova enquete já está no ar!
Para 81% dos participantes da enquete desta semana, a alta nos preços da carne já pesou no bolso. Pelo segundo mês consecutivo, o preço da cesta básica em Campo Grande registrou alta, 3,12%, sendo a 6ª mais cara do Brasil, conforme levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Pela pesquisa, o valor praticado em novembro foi de R$ 422,06, consumindo 45,97% do salário mínimo.
Os aumentos mais expressivos foram nos valores cobrados pela banana (7,55%), manteiga (7,34%), carne bovina (7,02%), açúcar cristal (4,95%) e óleo de soja (4,66%).
De acordo com a Abras (Associação Brasileira de Supermercados), em menos de três meses, alguns cortes bovinos registraram alta acima de 50%, como o contrafilé. Para o coxão mole, a alta foi de 46% no custo do produto, que, consequentemente, foi repassado ao consumidor final.
Mudando de economia para política, a Câmara dos Deputados aprovou na noite de quarta-feira (4) o pacote anticrime, que prevê mudanças no Código Penal e em leis ligadas à segurança pública, apresentado em fevereiro pelo ministro Sergio Moro. O texto segue agora para o Senado.
Entre os pontos aprovados está o tempo máximo de cumprimento de pena de prisão, que aumentou de 30 anos para 40 anos. A pena mínima para homicídios cometidos com arma de uso restrito subiu de seis para 12 anos e a pena máxima de 20 para 30 anos.
Foram retirados do texto, por exemplo, trechos que Moro considerava essenciais, como o item sobre a prisão após condenação em segunda instância e o excludente de ilicitude.
O que você achou? Concorda? Discorda? A nova enquete já está no ar. Participe!