Pastores vão ao MP para evitar fechamento de igrejas na pandemia
Presidentes dos Conselhos Estadual e Municipal de Pastores procuraram o Ministério Público Estadual para manter as igrejas evangélicas abertas durante a pandemia da covid-19.
Até quarta-feira (14) 2.609 pessoas morreram com coronavírus em Mato Grosso do Sul e 146.143 foram infectadas.
No encontro com o procurador-geral de Justiça, Alexandro Magno, o presidente do Conselho Estadual, Wilton Acosta, afirmou que o papel da igreja é acolher as pessoas, ainda mais em momento de crise que atinge a sociedade e diz que estão atentos às medidas de segurança.
“Viemos reforçar a importância do diálogo da igreja com o Ministério Público e dizer que somos solidários e trabalhamos para garantir a segurança da população que vai à igreja em busca do fortalecimento espiritual”, diz.
No encontro, o procurador-geral de Justiça disse que o MP “atua para garantir a liberdade religiosa à luz da Constituição Federal e é solidário à necessidade de o cidadão buscar o fortalecimento espiritual para enfrentar este momento tão difícil que afeta a vida de todos”.
Na semana passada os pastores também se reuniram com o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), e o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para cobrar voz nas decisões tomadas nos decretos sobre a covid-19.
Atualmente, a Capital e o Estado estão sob toque de recolher, determinando que toda a população fique em casa das 22h até às 5h do dia seguinte.
No fim do ano passado, a Prefeitura de Campo Grande afrouxou o toque de recolher para os fieis, permitindo vigílias na noite de 31 de dezembro até 1h30 do dia 1º de janeiro, atendendo líderes religiosos. Anteriormente, o Conselho Municipal de Pastores pediu que as igrejas suspendessem os cultos de Natal com a escalada de internações na Capital.