Reitores vão se reunir para definir sobre as aulas nas universidades
Reunião vai ocorrer na sede da Governadoria, com a presença dos secretários Eduardo Riedel e Geraldo Resende
Após os primeiros casos de coronavírus no Estado, os reitores de universidades públicas e particulares resolveram se reunir amanhã (15), a partir das 14h, com os secretários Eduardo Riedel (Governo) e Geraldo Resende (Saúde), para definirem que medidas serão adotados nas unidades, em relação a prevenção e até continuação das aulas.
A reunião está marcada para sede da Governadoria, no Parque dos Poderes. A intenção é que as universidades tomem uma decisão conjunta sobre o tema. Participam do encontro reitores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), Uniderp e UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados).
“A situação necessita de decisões consensuais e uma somatória de esforços quanto à imensa preocupação da continuidade das atividades letivas. Precisamos ter uma uniformidade das decisões para tranquilizar nossa comunidade universitária de que estamos tendo todo o cuidado nesse momento tão difícil”, disse o reitor da UFMS, Marcelo Turine.
O grupo de reitores já vem discutindo desde o começo do mês medidas de prevenção dentro das unidades de ensino, inclusive com a criação de um comitê de emergência sobre o coronavírus. A intenção é seguir as recomendações do Ministério da Saúde e da Educação. As regras serão definidas para os funcionários, professores, técnicos e estudantes.
Suspensão – O prefeito Marquinhos Trad (PSD) anunciou nesta manhã (15), a suspensão das aulas para rede municipal de ensino, pelo período de 15 dias, podendo o prazo ser prorrogado. Esta medida começa a valer nas unidades (educacionais) a partir da próxima quarta-feira (18). Também foram proibidos (15 dias) eventos e aglomerações com mais de 100 pessoas.
Já foram confirmados dois casos de coronavírus em Campo Grande. A intenção das autoridades é reforçar as medidas de prevenção, para que o vírus não se alastre pela cidade. A maior preocupação é com as pessoas acima de 60 anos, que estão no grupo de risco da doença.