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Cidades

Ritmo de eletivas está abaixo da metade do que era feito antes da pandemia

Somente Santa Casa e Hospital Regional retomaram realização de procedimentos cirúrgicos menos graves

Lucia Morel | 28/10/2021 07:35
Cirurgia sendo realizada em hospital de Ponta Porã. (Foto: Governo de MS)
Cirurgia sendo realizada em hospital de Ponta Porã. (Foto: Governo de MS)

Além de apenas dois dos três maiores hospitais de Campo Grande terem retomado a realização de cirurgias eletivas, consideradas menos graves, o ritmo também não voltou ao que era antes da pandemia do novo coronavírus, o que está atrasando ainda mais os procedimentos.

Para se ter uma ideia, registros da Santa Casa de anos anteriores a 2020, indicavam que o hospital realizava pelo menos 450 cirurgias eletivas por mês, mas atualmente, essa média é de 111, o que representa 25% da demanda, conforme dados repassados em nota.

“A Santa Casa de Campo Grande retomou desde o dia 1º de setembro as cirurgias eletivas inicialmente de forma gradativa e organizada, conforme a capacidade operacional da unidade hospitalar e não deixando de priorizar o atendimento de urgência e emergência”, ressaltou o hospital.

O hospital explicou que o “retorno foi de 25% da demanda por mês e neste mês de outubro atingiu perto do 100% no número de agendamentos de pacientes”, ressaltando que “atualmente, a média de procedimentos eletivos é de 111 pacientes por mês, levando em consideração os dados levantados entre janeiro a agosto” deste ano.

No Hospital Regional, não é diferente e a instituição afirmou que a “quantidade de cirurgias represadas é imensa”, sendo realizadas cerca de cinco eletivas por mês, totalizando cerca de 150 ao mês. No entanto, em 2019, por exemplo, a média foi de 398 ao mês.

“Como a pandemia exigiu que as eletivas ficassem paradas, estamos com um número muito alto de cirurgias de urgência, ou seja cirurgias que eram eletivas, algumas se tornaram emergenciais, temos que acabar com essas antes de retornar as eletivas propriamente ditas”, sustentou o hospital.

A expectativa é que a normalização dos procedimentos seja feito ainda no começo de 2022, já que “a falta de suprimentos, remédios e correlatos, que ainda é consequência da pandemia, agrava a situação”.

Infelizmente, o Hospital Universitário não retomou os procedimentos e “nem temos previsão”, assegurou a unidade de saúde. A instituição informou que a retomada das eletivas é prejudicada pela superlotação do pronto atendimento médico e pela “enorme demanda de cirurgias de pacientes de urgência e emergência”.

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