Saúde repassa R$ 4 milhões para construção de centros de verificação de óbitos
O SVO investiga mortes naturais com fundamentada suspeita de doença de interessa à saúde pública
Dois contratos foram firmados entre governo estadual e Ministério da Saúde para construção do SVO (Serviço de Verificação de Óbitos) em Campo Grande e Dourados. O centro atende casos de morte natural, com ou sem assistência médica, mas que devem ser notificados por interesse à saúde pública.
Os contratos foram assinados para repasse de R$ 1,6 milhão para construção do SVO em Dourados, que irá atender aquela macrorregião e outros R$ 2,4 milhões para Campo Grande, que irá atender casos da capital, Corumbá e Três Lagoas.
Em dezembro, a construção já havia sido anunciada pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), quando as propostas foram encaminhadas ao governo federal. Naquele período, o secretário estadual Geraldo Resende havia dito que o SVO funcionava de forma precária nas instalações do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).
Os dois SVOs terão as mesmas instalações, entre elas, recepção, banheiros, sala de coordenação, área para desembarque de cadáveres, sala de necropsia, laboratórios e câmara fria. O de Campo Grande terá 600 m² e, o de Dourados, 400 m².
O SVO atende os casos de morte natural, com ou sem assistência médica, com indefinição diagnóstica, porém com fundamentada suspeita de doença de notificação compulsória e de interesse para Saúde Pública.
Em outubro, conforme dados da SES, a média de atendimentos nos últimos 3 anos é de aproximadamente 83,6 óbito por mês, ou seja, 2,7 óbitos por dia. Atualmente, o quadro funcional do SVO é composto por quatro médicos legistas e um patologista, dois auxiliares de necropsia e três auxiliares de enfermagem.