Secretário defende toque de recolher: “Ainda não nocauteamos a covid”
Previsão é de que até o fim de agosto MS alcance a imunidade coletiva
Retratando o embate contra a covid como uma luta de boxe, o titular da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Geraldo Resende, afirma que Mato Grosso do Sul ainda não “nocauteou” a pandemia de covid e defende as medidas restritivas, como o toque de recolher.
“Temos vários indicativos que ainda não nocauteou. Foi um jab, um golpe bem aplicado no coronavírus, mas ele é muito resistente. O quadro de Mato Grosso do Sul hoje é dramaticamente melhor do que vivíamos há um mês. Hoje a gente tem cenário totalmente diferente, mas é preciso estar em guarda. Não pode afrouxar, relaxar”, diz o secretário.
Nesta segunda-feira (dia 12), quando o Estado comemora a marca de dois milhões de doses aplicadas, Resende defendeu a permanência do toque de recolher, conforme as orientações do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia).
De acordo com Resende, a previsão é de que até o fim de agosto Mato Grosso do Sul alcance a imunidade coletiva, quando 80% da população terá tomado a primeira dose.