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Cidades

Segundo advogado, boliviana não estava foragida e foi inocentada na Colômbia

Celia é acusada de ter fraudado plano de voo que caiu e matou 71 pessoas da delegação da Chapecoense em 2016

Lucia Morel | 24/09/2021 15:48
Celia Castedo Monasterio, presa ontem pela Polícia Federal. (Foto: Reprodução)
Celia Castedo Monasterio, presa ontem pela Polícia Federal. (Foto: Reprodução)

Desde 2016 morando em Corumbá, a ex-funcionária da empresa de administração aeroportuária boliviana, Celia Castedo Monasterio, presa ontem pela Polícia Federal na cidade, não estava foragida, segundo um dos advogados dela no Brasil, José Carlos dos Santos. Segundo ele, a mulher não estava escondida das autoridades.

“Para a Bolívia ela estava foragida, mas segundo a família, ela foi inocentada no processo judicial aberto na Colômbia, onde ocorreu o acidente. Essas provas foram anexadas ao processo boliviano, mas não avançou e lá, ela continuou acusada, assim como no Brasil, que decretou a prisão a pedido da Bolívia”, explicou.

Celia era controladora de voo da Aasana (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea) da Bolívia e é acusada de ter fraudado plano de voo e deixado de observar os requisitos procedimentais mínimos para que ele fosse aprovado no dia 28 de novembro de 2016. O voo transportava a delegação do time da Chapecoense, que caiu na Colômbia, matando 71 pessoas.

A boliviana está refugiada em Corumbá desde 2016 e em 2019 teve o pedido de refúgio renovado. Segundo o advogado, ela se apresentava com frequência à Polícia Federal em Corumbá e informava a corporação cada vez que se mudava de casa. Atualmente ela morava da região central de Corumbá, sozinha, em imóvel alugado.

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