Sete oficiais da PM são alvos da Operação Avalanche, por contrabando de cigarros
Um coronel, cinco tenentes-coronéis e um major da Polícia Militar são acusados de ligação com a máfia do cigarro
Sete oficiais da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul são alvos da Operação Avalanche, terceira fase da Operação Oiketikus, desencadeada nesta sexta-feira (15) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado). Eles são acusados de ligação com a máfia que comanda o contrabando de cigarro paraguaio na fronteira.
O Campo Grande News apurou que além do comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar em Dourados, tenente-coronel Carlos Silva, os mandados de prisão preventiva foram expedidos contra o coronel Kleber Haddad Lane, tenente-coronel Josafá Pereira Dominoni, tenente-coronel Erivaldo José Duarte Alves, tenente-coronel Souza Lima, tenente-coronel Wesley Freitas Araújo e o major Luiz César de Souza Herculano.
Na hierarquia da Polícia Militar, oficiais superiores são major, tenente-coronel e coronel. Aspirante e tenente são chamados oficiais subalternos e capitão é oficial intermediário.
Kleber Haddad Lane comandou o DOF (Departamento de Operações de Fronteira) de 2017 a janeiro do ano passado, quando foi nomeado pelo governo do Estado como superintendente de Segurança Pública.
Josafá Pereira Dominoni é o atual comandante da 5ª Companhia Independente de Polícia Militar em Campo Grande. Nesta manhã, equipes do Gaeco cumpriram mandados na companhia , na Vila Sobrinho.
Erivaldo José Duarte Alves comanda a Polícia Militar em Sidrolândia. Wesley é o comandante da PM em Naviraí e o major César comanda a Polícia Militar em Coxim.
O tenente-coronel Jidevaldo de Souza Lima é outro oficial alvo da operação de hoje a ocupar cargo na cúpula da Segurança Pública de Mato Grosso do Sul. Ex-comandante da PM em Amambai, ele foi nomeado em janeiro deste ano como chefe da 4ª Seção do Estado-Maior.