ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, TERÇA  05    CAMPO GRANDE 26º

Interior

Comandante da PM é preso em nova fase de operação contra máfia do cigarro

Campo Grande News apurou que Gaeco cumpriu em Dourados a prisão do tenente-coronel Carlos Silva

Helio de Freitas, de Dourados | 15/05/2020 08:56
Agentes do Gaeco deixam casa de comandante da PM em Dourados levando documentos (Foto: Adilson Domingos)
Agentes do Gaeco deixam casa de comandante da PM em Dourados levando documentos (Foto: Adilson Domingos)

A ação que o Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) faz nesta sexta-feira (15) é desmembramento da Operação Oiketikus, iniciada em maio de 2018 para desmontar o esquema envolvendo policiais civis e militares de Mato Grosso do Sul com as quadrilhas que comandam o contrabando de cigarro paraguaio na Linha Internacional.

O Campo Grande News apurou que o comandante do 3ª Batalhão da Polícia Militar em Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande, foi preso nesta manhã. Além do mandado de prisão preventiva do tenente-coronel Carlos Silva, agentes do Gaeco fizeram buscas na casa dele, localizada no Jardim Santa Fé, região oeste da cidade.

Tenente-coronel Carlos Silva teve prisão preventiva decretada (Foto: Dourados News/Arquivo)
Tenente-coronel Carlos Silva teve prisão preventiva decretada (Foto: Dourados News/Arquivo)

Integrante do alto comando da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul) confirmou ao Campo Grande News que há mandado de prisão preventiva contra Carlos Silva. A Corregedoria da PM acompanha a ação.

Agentes fardados e um promotor de Justiça deixaram a casa levando pastas com documentos, mas Carlos Silva não foi visto no local. Ele comanda o 3º BPM desde janeiro de 2015. Antes chefiou a Polícia Militar em Rio Brilhante.

Em janeiro do ano passado, o Campo Grande News mostrou a ligação da máfia do cigarro baseada em Salto Del Guairá, no Paraguai, com policiais militares de Dourados. Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça Federal revelaram que chefes das quadrilhas de cigarreiros interferiam até na escala de plantão do 3º Batalhão, para colocar policiais aliados nos dias em que passariam os caminhões com cigarro contrabandeado.

Nos siga no Google Notícias