"Fakes" para atacar vereadores podem responder por formação de quadrilha
A Polícia Civil pode indiciar por formação de quadrilha os suspeitos de criar perfis falsos, conhecidos fakes, para atacar os vereadores de Campo Grande. Três suspeitos já prestaram depoimento ao delegado Wellington de Oliveira, responsável pelas investigações e titular da 1ª Delegacia de Polícia.
Desde a instauração do inquérito policial, há um mês, a Polícia analisa os perfis fakes criados no Facebook e como eles se articulavam para propagar versões mentirosas a respeito dos parlamentares.
“As pessoas precisam entender que não se deve extrapolar o direto à liberdade. Expressar a sua opinião, como um direito, tudo bem, mas cercear a liberdade do outro se torna um crime. É o caso destas pessoas, que podem se enquadrar como uma quadrilha ou bando que propaga calúnias, difamações e injúrias. A pena varia de um a três anos de reclusão”, afirma o delegado.
O que deu início ao inquérito policial, conforme o delegado, foi o grande número de queixas de vereadores e até de assessores ao mesmo tempo.
A Polícia identificou alguns IP´s que postaram os comentários e, em seguida, o endereço dos compartilhamentos. O caso continua sendo investigado pela 1ª Delegacia de Polícia.