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Cidades

Ação pede sequestro de R$ 20 milhões da família Uemura

Redação | 10/09/2009 15:54

Além da denúncia por sete crimes contra 13 pessoas, o MPE (Ministério Público Estadual) ingressou com três medidas cautelares pedindo a indisponibilidade e o sequestro de bens dos envolvidos na Operação Owari.

Somente da família de Sizuo Uemura, 67 anos, os promotores pediram a indisponibilidade de bens avaliados em R$ 20 milhões para garantir o ressarcimento dos cofres públicos pelos desvios praticados nas administrações públicas de oito municípios de Mato Grosso do Sul e do Paraná.

A juíza da 1ª Vara Criminal, Dileta Terezinha Souza Thomaz, já acatou um dos pedidos e determinou o sequestro do Hospital Santa Rosa, incluindo-se equipamentos e veículos.

Neste caso, o Hospital Evangélico recorreu contra a decisão, já que tem interesse em adquirir o prédio da instituição, arrendado pela família Uemura à Prefeitura Municipal de Dourados, que paga em torno de R$ 100 mil por mês de aluguel.

De acordo com o promotor de Defesa do Patrimônio Público e Fundações de Dourados, Paulo César Zeni, o sequestro dos bens tem o objetivo de garantir o ressarcimento dos cofres públicos pelos prejuízos causados pela organização criminosa à administração pública.

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