Após manifestação, reajuste dos servidores tem nova negociação
Após manifestação dos servidores administrativos da Educação no plenário da Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira (9), uma nova rodada de renegociação sobre o reajuste de parte do funcionalismo, que já está sendo apreciado pela casa, foi marcada.
O líder do governo, deputado estadual Júnior Mochi (PMDB), vai se reunir às 15 horas com os representantes da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária a Animal e Vegetal), às 15h30 da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e às 16h com servidores da educação.
Centenas de servidores lotaram o plenário da Assembleia Legislativa, a maioria da Educação. Com faixas com dizeres: “O administrativo da educação merece respeito”, “Administrativo da educação também é educador”. Eles prometem dormir na assembléia até a votação do projeto que propõe o reajuste de 6% para a categoria.
“Os trabalhadores não vão poupar nenhum dos 24 deputados que aprovarem este reajuste”, afirmou o presidente da Fetems, Roberto Magno Botareli Cesar, que classificou a proposta de "vergonha".
Os servidores do administrativo prometem a paralisação de 4.575 funcionários. “O governo quer dar um reajuste de R$ 43 que não da para comprar nem um botijão de gás”, reclama.
Botareli explica que os servidores do administrativo defendem um reajuste de 9.7%. Hoje Roberto Magno voltou afirmar que há falta de funcionários na maioria das escolas do Estado e muitos servidores assumem funções que não deveriam. Segundo ele, muitas vezes uma funcionária da limpeza ou merendeira acaba acumulando várias funções para corrigir o problema.