Em nova decisão, Justiça mantém João Amorim, Giroto e mais seis na cadeia
O juiz Carlos Alberto Garcete decretou, nesta sexta-feira (3) nova prisão temporária, pelo prazo de cinco dias, do ex-deputado federal Edson Giroto e dos demais investidos por suposto de desvio de recursos públicos nas obras de conservação e encascalhamento da MS-171, estrada na região Pantaneira. Também continuarão presos o empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos, dono da empreiteira responsável pela obra (Proteco), sua secretária Elza Cristina Araujo dos Santos, a ex-presidente da Agesul, Maria Wilma Casanova Rosa, além dos engenheiros Maxwell Thomé Gomez, Rômulo Tadeu Menossi, Wilson Tavares e Wilson Roberto Mariano de Oliveira.
Os investigados estavam presos desde a úiltima terça-feira, dia 10 e seriam colocados em liberdade ainda na madrugada deste sábado, com vencia o prazo de cinco dias da primeira prisão temporária. Giroto chegou a ser colocado em liberdade ainda na madrugada da terça-feira, mas voltou a ser preso com a decisão do desembargador Dorival Moreira dos Santos que revogouo o habeas corpus concedido pelo seu colega Marcos José de Brito Rodrigues.
Depois de todos serem ouvidos, o juiz revogou a prisão temporária daquele processo e decretou as oito novas prisões em outro feito de mesmo teor, envolvendo investigação relativa à licitação que ensejou o contrato pelo qual a empresa PROTECO tinha a obrigação de recuperação da estrutura da faixa de rolamento da rodovia MS-171.