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Capital

"Preocupação é com saúde do meu pai", diz Jamilson sobre transferência

Justiça decidiu pelo retorno do empresário Jamil Name para o sistema prisional de Campo Grande

Leonardo Rocha | 07/12/2019 10:01
Deputado Jamilson Name (PDT), durante sessão na Assembleia (Foto: Luciana Nassar/ALMS)
Deputado Jamilson Name (PDT), durante sessão na Assembleia (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

O deputado estadual, Jamilson Name (PDT), que é filho de Jamil Name, comentou a decisão da Justiça de transferir seu pai do presídio federal de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, para o sistema prisional estadual, de Campo Grande. “Minha preocupação é com a saúde dele, pois é doente, hipertenso, tem diabetes e problema de locomoção”.

Ele ressaltou que na decisão do juiz corregedor, Walter Nunes da Silva Júnior, ficou definido que Jamil Name, de 80 anos, que está preso há 71 dias, não tem condições de ficar em presídio federal. “Por esta razão vai seguir para o sistema (prisional) estadual”, disse Jamilson, em entrevista ao Campo Grande News.

O parlamentar reafirmou que a preocupação da família é com a integridade física de Name. “Ele ainda tem uma limitação na perna esquerda, que é devido uma sequela de uma operação”, acrescentou. Sobre quando vai ocorrer a transferência, ele apenas mencionou a determinação judicial, que define o prazo de 30 dias para se cumprir a decisão.

Decisão – Esta foi a primeira vitória da defesa de Jamil Name, que já tinham tentado sete vezes liberá-lo ou ao menos que fosse para prisão domiciliar. A principal alegação que foi acatada pela Justiça, é que o acusado de chefiar grupo de extermínio em Campo Grande, não poderia ficar em uma unidade penal federal, devido ao isolamento imposto pelo RDD (Regime Disciplinar Diferenciado).

O juiz-corregedor ponderou na decisão que no sistema penal federal o preso precisa ter autonomia, já que fica 22 horas isolado. Jamil está neste sistema (federal) desde o dia 12 de outubro. Ele primeiro foi levado para o Centro de Traigem Anízio Lima, depois encaminhado para o Presídio Federal de Campo Grande, e posteriormente transferido à Mossoró.

O seu filho, Jamil Name Filho, de 42 anos, vai continuar preso no sistema federal de Mossoró. Junto com o pai, eles foram apontados pelas autoridades como chefes da organização criminosa formada por pelo menos 24 pessoas, que é alvo de denúncias por homicídio qualificado, tráfico de armas, formação de milícia armada, corrupção de agentes públicos e crimes contra o Estatuto do Desarmamento.

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