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Capital

A hora e o trecho que o trânsito para no horário de rush de Campo Grande

Nyelder Rodrigues | 01/04/2013 20:11
Do pontilhão da avenida Afonso Pena sobre a rua Ceará, é possível avistar a fila de carros que começa no cruzamento com a 15 de Novembro e vai até a Joaquim Murtinho (Foto: João Garrigó)
Do pontilhão da avenida Afonso Pena sobre a rua Ceará, é possível avistar a fila de carros que começa no cruzamento com a 15 de Novembro e vai até a Joaquim Murtinho (Foto: João Garrigó)

Todo dia, neste trecho e horário, motoristas enfrentam a mesma situação: congestionamento, trânsito lento, irritação de outros condutores e buzinaços. O problema é frequente no início da noite na rua Ceará, entre a rua 15 de Novembro e a rotatória de acesso a rua Joaquim Murtino e avenida Eduardo Elias Zahran.

Comos dois semáforos instalados não garantem fluidez e a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) não põe agentes para minimizar o gargalo, aos condutores só resta uma saída: ter paciência, muita paciência. E as opiniões sobre uma solução para o "congestionamento", agravado pelo horário de início das aulas na Universidade Anhanguera-Uniderp, se dividem e há até os que acham que é hora de se conformar, já que o problema novo é inevitável com o crescimento da cidade e da frota.

Além do tráfego lento, pedestres se amontoam na via, disputam espaço com os veículos e se acotovelam na calçada e no canteiro central. São pessoas aguardando o sinal para pedestres abrir, ou de uma brecha entre a fila de carros congestionados e algumas buzinas tocadas sem efeito para que o trânsito “ande”.

Sem efeitoApesar do “furdunço” no local, a fila de carros que começa na Afonso Pena e termina somente na rotatória de acesso à Joaquim Murtinho e avenida Eduardo Elias Zahran, a "fluidez" fica por conta de dois semáforos, um em frente da universidade, e outro na esquina com a rua Elvira Coelho Machado.

A coordenação destes sinais não é das mais eficazes. Pelo menos essa é a opinião de Marli Sandim, que diariamente passa na rua durante o horário de pico.

“Os semáforos são muito próximos. Quando esse fica verde, até chegar lá em cima, já fechou, aí causa o engarrafamento”, comenta a condutora.

Já Gilmar França, que também costuma passar por este ponto, acredita que para os condutores superarem o congestionamento é preciso manter a paciência. “Aqui tinha ser mão única”, opinou sobre uma solução.

Gustavo Danvale também ficou parado no congestionamento. “Esse horário é assim. Os principais pontos da cidade estão ficando assim, como a Padre João Crippa, Pedro Celestino”, afirmou o motorista.

Outro que acabou “caindo” no congestionamento foi Paulo José Leme. Ele acredita que os engarrafamentos são reflexos da uma evolução no poder aquisitivo das pessoas, que compram mais veículos e inflam a frota nas ruas.

“A solução para curto prazo é mais educação, mais paciência, permitir que outros carros passem quando precisam passar. Já para longo prazo, vai precisar de uma grande ideia dos engenheiros de trânsito e da construção de passarelas, viadutos, essas coisas”, comentou Paulo José.

O problema ocorre em outros horários de pico, como na hora de ir ao trabalho, e locais, como na avenida Thirson de Almeida (prolongamento da avenida Ernesto Geisel) com a avenida Manoel da Costa Lima; na avenida Gury Marques, na rotatória com a avenida Interlagos; na avenida Mato Grosso, na rotatória de acesso à via Parque, entre outros.

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