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Capital

Abril terá júri de mulheres que mataram maridos e de crime em briga de trânsito

Tem ainda julgamento de dois homens que mataram após briga de bar

Viviane Oliveira | 04/04/2023 12:22
Kátia Castro foi casada há 22 anos com a vítima (Foto: reprodução / arquivo)
Kátia Castro foi casada há 22 anos com a vítima (Foto: reprodução / arquivo)

Nove julgamentos serão realizados pela 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande neste mês. Entre eles, estão os casos de duas mulheres que mataram os maridos e o julgamento de ex-policial militar que tirou a vida de um homem e feriu quatro pessoas da família dele.

No dia 11 de abril, Jobes de Lima Jaques, de 50 anos, conhecido como Job, e Ivaldino de Melo Silva, de 54 anos, o Peixeiro, vão a júri pela morte de Frank de Lima Alvisso, de 45 anos. O crime aconteceu no dia 3 de março de 2021, no prolongamento da Rua Engenheiro Paulo Frontin, no Bairro Jardim Los Angeles.

Segundo a acusação, na data dos fatos, Frank foi ao “Bar do Jobes”, localizado no Loteamento Vespasiano Martins, onde consumiu bebida alcoólica. A vítima fez uma aposta com um dos réus, perdeu duas vezes e não pagou pelo consumo que totalizou R$ 79.

Jobes, proprietário do bar, passou então a desferir diversos golpes com um taco contra Frank e arquitetou a morte dele com o outro réu. Ambos serão submetidos a júri por homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. Jobes também será julgado pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.

No dia 13 de abril, a partir das 8 horas, está programado o júri de Kátia Regina de Castro, de 48 anos, acusada de matar o marido, Givaldo Domingues da Silva, 44 anos, cujo corpo foi encontrado com golpes de faca, às margens da BR-262, na altura do km 356, no anel rodoviário entre as saídas de Sidrolândia e Indubrasil, após a mulher confessar o crime. O crime aconteceu no dia 6 de maio de 2017, próximo do horário de almoço. Ela será levada a julgamento pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e ocultação de cadáver.

Também está em pauta para o dia 25 de abril o caso de Maria Luíza Nogueira da Silva, de 61 anos, assassina confessa do marido, José Bonifácio da Silva, 60 anos. Ele foi morto a golpes de faca no dia 25 de abril de 2020, na casa onde o casal vivia, na Rua Ijuí, no Jardim Tarumã.

Está programado para o dia 14 de abril o júri de Maykon Braga Prado, acusado de matar o morador de rua Gabriel Medeiros Alencar, de 29 anos, numa praça localizada na confluência das ruas 13 de Maio, Júlio Dittmar e 14 de Julho, próxima a um supermercado no Bairro São Francisco. O crime ocorreu no dia 4 de janeiro de 2022 e, segundo apurado, a vítima estava deitada num banco da praça quando foi esfaqueada pelo acusado.

Em 2019, Sueili e Samuel foram julgados e inocentados (Foto: Henrique Kawaminami) 
Em 2019, Sueili e Samuel foram julgados e inocentados (Foto: Henrique Kawaminami)

Para o mês de abril também está programado o novo júri do ex-policial Samuel Araújo de Lima. Crime que ocorreu na madrugada do dia 1º de janeiro de 2012 após briga de trânsito. Na confusão, Wilson Meaurio, de 41 anos, foi morto, a ex-mulher dele, Ionar Marília Monteiro Pereira, 37 anos, foi baleada, além de dois adolescentes, de 15 e 16 anos, e de uma criança de 10 anos. No primeiro julgamento realizado em 2019, Samuel e a irmã, Sueili Araújo Lima, foram absolvidos.

Recurso contra a decisão foi interposto ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), que determinou a realização de novo julgamento, marcado para o próximo dia 20 de abril. O processo foi desmembrado com relação a outros dois envolvidos.

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