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Capital

Quatro viram réus por assassinato após dívida de R$ 79 em cerveja

Frank de Lima Alvisso foi agredido em bar e depois levado para casa onde foi morto a tiros

Marta Ferreira | 28/04/2021 14:33
Frank de Lima Alvisso, que foi assassinado por dívida de cerveja. (Foto: Reprodução das Redes Sociais)
Frank de Lima Alvisso, que foi assassinado por dívida de cerveja. (Foto: Reprodução das Redes Sociais)

Quatro homens viraram réus pelo assassinato de Frank de Lima Alvisso, 45 anos, encontrado sem vida, no dia 3 de março, depois de a mulher receber ligação cobrando dívida de cerveja. Foi exatamente esse débito, no valor de R$ 79, a motivação para o crime conforme o inquérito policial tocado pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homícídios).

São acusados do crime Jobes de Lima Jaques, de 48 anos, Simei Fonseca de Araújo, o "Tico", de 30 anos, Gleyson de Souza Rocha, 23, e Ivaldino de Melo Silva, 52 anos.

Ivaldino, conhecido como “Peixeiro” ou “Zorbinha”, foi o último a ser preso, uma semana atrás. Depois disso, o inquérito foi relatado ao Judiciário e transformado em denúncia pelo promotor José Arturo Bobadilla.

O pelo juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, acatou a peça acusatória no dia 22 e deu 10 dias de prazo para as defesas se manifestarem previamente.

Pesa contra os quatro réus a acusação de homicídio qualificado, por motivo fútil e por recurso que dificultou a defesa da vítima.

Conta pendurada e não paga - A partir da investigação, a circunstância do crime descoberta mostra que Frank era frequentador do “Bar do Jobis”, ficou devendo R$ 79 em cervejas e chegou a participar de aposta, valendo quatro unidades da bebida, durante jogo de sinuca com Ivaldino.

De acordo com a acusação, houve discussão no estabelecimento, a vítima foi espancada, depois transportada no carro do dono do bar, um Chevette, para ser morta a tiros. “Peixeiro”, segundo levantado, estava no carro.

Entre os dias 2 e 3 de março, a vítima foi espancada no estabelecimento e depois levada para uma casa de integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), a quem o proprietário do boteco chamou para ajudar na "punição" ao devedor.

Lá, foi alvo de disparo de arma de fogo. A arma usada era de “Tico”, investigado em outro assassino também, só que na 5ª Delegacia de Polícia, e a casa de Glayson.

Frank foi encontrado morto, na Rua Rua Engenheiro Paulo Frontin, região do Jardim Los Angeles, em Campo Grande.

No início das apurações, o filho do dono do bar, Rafael Gonçalves Jobes, de 24 anos, e um jovem chamado Rayson Medina da Silva, apelidado de “Ray”, de 21 anos, também foram presos.

Ao fim do inquérito, a polícia entendeu não haver elementos para indiciá-los. Os outros estão presos para aguardar julgamento.

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