Acadêmicos protestam por melhorias em restaurante
Recentemente, vários estudantes relataram mal-estar após almoçar no local
Com cartazes e gritos de guerra, nesta terça-feira (25), um grupo de estudantes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) protestou pelos corredores para melhorias no restaurante universitário. No mês passado, no campus de Campo Grande, acadêmicos relataram até internação em unidades de saúde por comer o que é oferecido, no valor de R$ 15.
Segundo os estudantes, larvas, cabelo e outras situações insalubres já foram testemunhadas no restaurante universitário. Ainda há relatos de alunos internado por sintomas de intoxicação alimentar, como vômito, diarreia e febre após comer no local.
“Pedimos para que diminuam o valor da refeição, porque um aluno que não tem CadÚnico paga R$15 no almoço e ainda passar mal. A gente também pede essa revisão dos valores do RU. Eu tenho CadÚnico, pago três reais, mas não me alimento mais aqui por causa da qualidade da comida”, compartilha a estudante do quinto ano de Geografia, Aline Cristina Mendes.
Já a estudante de Enfermagem Ingrid Marinho, foi uma das que passou depois de almoçar na faculdade. “Reclamaram principalmente das carnes. Eu mesma, comi uma carne vermelha certa vez e fiquei muito mal da barriga, fiquei com diarreia. Isso tem que mudar, pagamos muito caro para passar mal aqui dentro, é alto até para as pessoas em vulnerabilidade”, defende.
Calendário estudantil - Outra reivindicação do grupo é a necessidade de recomposição do calendário de aulas, prejudicado pelo movimento grevista dos servidores públicos federais. Os acadêmicos alegam que a Universidade não considerou o pedido feito pelos estudantes e, agora, podem ter grades de aula até fevereiro.
De acordo com um dos participantes do MUP (Movimento por uma Universidade Popular), que se identificou apena como Alan e é estudante de Física, a maior preocupação é que percam o período de férias com a família.
“Hoje (25) a gente vai ter uma reunião para falar com a Reitoria e o comando de greve sobre a gestão da Universidade. Eles podem ver muito bem não acatar. A ideia é que a gente consiga, com essa manifestação, que os estudantes tenham mais voz para poder decidir sobre o calendário porque decidido somente entre o pessoal do comando de greve”, destaca Alan.
O Campo Grande News tentou contato com a UFMS e não obteve retorno até a publicação do material. O espaço segue aberto.
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