Adolescente de 15 anos é estuprada por passageiro em carro de aplicativo
Garota diz que saiu de casa em corrida compartilhada para buscar uma pizza e foi violentada por 50 minutos
A Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) investiga o estupro de uma adolescente de 15 anos dentro de um carro de aplicativo. De acordo com a denúncia feita pela menina, por volta das 22h dessa sexta-feira (23), ela solicitou corrida, na Vila Manoel Taveira, região norte de Campo Grande, para buscar uma pizza.
O motorista avisou que o trajeto seria compartilhado com outro passageiro e a garota aceitou. A vítima narrou ainda que quando se sentou no banco traseiro de um Fiat Argo Drive, de cor prata, outro homem já estava no carro e o motorista seguiu.
Algum tempo depois, ela desconfiou do trajeto que o condutor fazia. Conta que ele pegou rota diferente da prevista no aplicativo e parou numa rua sem movimento, em local que ela não conhece. Foi quando o ocupante do banco traseiro do carro passou a violenta-la.
Durante o estupro, ela ouviu o motorista de aplicativo dar orientações ao agressor para que ele evitasse deixar marcas no corpo da adolescente.
Conforme o relato, o estupro durou cerca de 50 minutos e logo depois, a vítima foi abandonada em outra rua deserta. No local, a adolescente conseguiu solicitar corrida por outro aplicativo, voltou para a casa e com a mãe, foi à Deam registrar a ocorrência.
A equipe da Deam já conseguiu apurar que o Argo usado pelos suspeitos pertence a uma locadora de veículos e o motorista que constava no registro do aplicativo é o mesmo envolvido em um acidente recente.
De acordo com a delegada plantonista da Deam, Sueili Araújo, agora a polícia investiga se o carro estava emprestado, furtado ou locado em nome de terceiros.
A adolescente foi encaminhada para um posto de saúde para receber os primeiros atendimentos prestados a vítimas de estupro. Equipes da PM (Polícia Militar) e o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) estão nas ruas tentando localizara a dupla.
Na segunda-feira, o caso será encaminhado à DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), que dará sequência às investigações.