Alvo de ação contra roubo de cargas, motorista é preso em ponto de ônibus
Adenilso Jove Pereira, 57 anos, é apontado como integrante do grupo criminoso e foi encontrado pela PRF
O motorista Adenilso Jove Pereira, 57 anos, é um dos alvos da operação “Chave na Mão”, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na manhã desta terça-feira (10). Ele foi encontrado em um ponto de ônibus, no Bairro Jardim Aeroporto, em Campo Grande, por equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal).
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A operação "Chave na Mão", conduzida pelo Gaeco, resultou na prisão de Adenilso Jove Pereira, de 57 anos, e mais 13 indivíduos, todos suspeitos de integrar uma quadrilha que simulava o roubo de caminhões para desviar cargas. Adenilso foi encontrado em um ponto de ônibus em Campo Grande e, após ser informado da ordem judicial, foi levado para sua residência, onde foram apreendidos pertences como pen drive e celular. A operação cumpriu 74 mandados judiciais, resultando na apreensão de armas, dinheiro, cheques e outros itens, além de investigar o grupo por crimes como furto mediante fraude e lavagem de dinheiro, com um esquema que movimentou mais de R$ 12 milhões.
Conforme divulgado pela PRF, a equipe que dava apoio à operação cumpriu mandados de busca e apreensão e a ordem judicial de prisão preventiva contra o homem, apontado como integrante do grupo criminoso que simulava roubo de caminhões para desviar cargas. Além de Jove, outras 13 pessoas foram presas na ação.
Adenilso foi encontrado na manhã de hoje em um ponto de ônibus na Rua Itapeva. Na ocasião, ele foi informado sobre a ordem judicial e foi com os policiais até a casa onde mora na região. A equipe fez buscas e depois encaminhou o motorista para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol. Alguns pertences do motorista como pendrive e celular foram apreendidos e serão periciados.
Outros mandados – Além dos dois mandados cumpridos contra Adenilson, as equipes que atuam na ação cumpriram mais 74 ordens judiciais, sendo 56 de busca e apreensão e mais 18 de prisão. A maioria delas em Uberaba. Na ação foram apreendidas cinco armas de fogo, munições, R$ 20 mil em dinheiro e mais R$ 202 mil em cheques, além de veículos, documentos e celulares.
A quadrilha atuava através de intermediadores, receptadores e motoristas que foram investigados por cerca de dois anos. Para a realização dos crimes, o grupo contava com informações privilegiadas de determinada carga a ser transportada e depois simulava o roubo ou furto dos caminhões que eram registrados nas delegacias das cidades.
"Os roubos que os motoristas diziam ter sofrido não aconteceram. Na verdade, era um esquema em que os próprios motoristas participavam, em que eles desviavam a carga numa rede ampla que envolvia desde mentores a operadores a intermediários e na ponta os motoristas para concretizar, consumar esses desvios", afirmou o promotor José Cícero Barbosa da Silva Junior.
Segundo o Gaeco, o grupo criminoso é acusado de furto mediante fraude, estelionato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, falsificação de documento e adulteração de sinal identificador de veículo. O grupo movimentou mais de R$ 12 milhões com o esquema.
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