Ameaçada, segundo estudo, Feira Central passará por obras de revitalização
Estudo do Sebrae diz que o local entrará em decadência em três anos se nada for feito
Prefeitura de Campo Grande, Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso do Sul) assinaram um protocolo de intenções que prevê estudo para a revitalização da Feira Central, ameaçada de decadência em três anos, segundo estudo do Sebrae.
Um dos pontos turísticos mais visitados da Capital, a feira que antes ficava na Rua Padre João Crippa, foi totalmente reformada em outubro de 2006 mudando-se para a antiga Estação Ferroviária.
A secretária municipal de cultura e turismo, Nilde Brun, explica que esse protocolo é o primeiro passo do processo de melhoria da feira central. “O estudo mostrou que esse espaço poderá sofrer decadência caso não haja uma melhoria na estrutura física, principalmente. A ideia é restaurar o que for necessário visando melhor desempenho tanto dos empresários que dependem da feira como um melhor acolhimento daqueles que vêm para a feira central”, disse.
O prefeito ressaltou a importância do espaço para a população. “Aprendi a frequentar a feira com a minha mãe, quando ela ainda funcionava na Padre João Crippa. A feira é definitivamente um local familiar. Esse espaço é nosso e de todos aqueles que amam a nossa cidade”, comentou.
A presidente da Afecetur (Associação da Feira Central e Turística de Campo Grande), Alvira Appel, comemorou a novidade. “Essa revitalização vai atender a altura uma exigência qualificada dos nossos clientes”.
O 10º Festival do Peixe da Feira Central, começou ontem e vai até domingo (16) com diversas atrações.