Ao comentar morte, vereadores reclamam de trânsito sem fiscalização
Durante sessão nesta terça-feira (7), na Câmara Municipal de Campo Grande, os vereadores reclamaram do trânsito sem fiscalização ao comentarem o acidente que terminou com a morte da advogada Carolina Albuquerque Machado, 24 anos, na madrugada de quinta-feira (2), na Avenida Afonso Pena, no Bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande.
“Me sinto um pouco responsável. Desde o inicio do ano, a Câmara não apresentou projeto referente ao trânsito e nem cobrou uma fiscalização mais rigorosa”, disse o vereador Vinícius Siqueira (DEM). O parlamentar comentou que muitos motoristas saem das baladas cruzando as pernas de bêbados, mas não são presos porque não tem fiscalização na rua.
Vinícius Siqueira aproveitou para pedir apoio de outros vereadores para cobrar a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), pois segundo o vereador, o Governo do Estado não tem feito a sua parte.
Para o vereador Wellington de Oliveira (PSDB), falta mais fiscalização, no entanto, não se pode cobrar apenas do Estado. “É inconcebível que uma pessoa consiga a trafegar a 160 km/h”.
Em depoimentos à polícia, testemunhas afirmaram que o estudante de Medicina João Pedro da Silva Miranda Jorge, 23 anos, que matou no trânsito a advogada e feriu o filho dela de 3 anos e 8 meses, dirigia em alta velocidade, apresentava sinais de embriaguez e fugiu após falar ao celular em meio a gritos da criança ferida. Segundo a Polícia de Trânsito, João Pedro trafegava em torno de 160 km/h.