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Capital

Após 18 dias internado, assassino de florista recebe alta e vai para presídio

Segundo a polícia, antes de ir para o presídio, Suetônio foi interrogado, mas preferiu ficar em silêncio

Viviane Oliveira | 07/02/2020 09:05
Movimentação de policiais e bombeiros no local onde ocorreu o crime na manhã do dia 18 de janeiro (Foto: Henrique Kawaminami)
Movimentação de policiais e bombeiros no local onde ocorreu o crime na manhã do dia 18 de janeiro (Foto: Henrique Kawaminami)

Depois de passar 18 dias internado na Santa Casa, Suetônio Pereira Ferreira, 57 anos, conhecido como Toni, recebeu alta às 22h de quarta-feira (5) e foi direto para o Presídio de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho. Segundo a delegada Fernanda Félix, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), antes de ir para a penitenciária, Suetônio foi interrogado, mas preferiu ficar em silêncio. 

Suetônio tentou suicídio após atirar na ex-namorada, Regiane Fernandes de Farias, 39 anos, na manhã do dia 18 de janeiro, em frente a floricultura que a mulher trabalhava, na Rua Vitório Zeolla. no Bairro Carandá Bosque. A florista chegava ao local quando foi surpreendida por Suetônio. Testemunhas narraram que ele esperava pela ex dentro do carro e assim que a viu, fez os disparos.

Depois de ferir Regiane, Suetônio tentou cometer suicídio, com um tiro na cabeça, mas sobreviveu. Os dois foram socorridos até a Santa Casa. Ele recebeu atendimento e foi internado na área verde do hospital, sob escolta policial, sem risco de morte. Já a florista foi levada para o centro cirúrgico com ferimentos do tórax e não resistiu. Morreu na noite do mesmo dia. Mesmo internado, o homem foi indiciado na Deam por homicídio qualificado e o caso foi enviado para a Justiça.

Enquanto o Ministério Público de Mato Grosso do Sul sustentava a prisão preventiva de Suetônio, a defesa - feita por três advogados - tentava a liberdade. Para isso afirmou que o cliente sofria de depressão grave e problemas psiquiátricos, por isso deveria receber atendimento especializado e não ir para o presídio.

Decisão do juiz - No entanto, o juiz Aluízio Pereira do Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, optou pela prisão preventiva de Suetônio, mas diante do pedido da defesa, determinou a realização do exame de insanidade mental. Ele designou ainda o perito médico psiquiatra Fabiano Coelho Horimoto para emitir o laudo. Na decisão, o magistrado definiu que ao deixar o hospital, Suetônio seria levado para o presídio, onde receberia os tratamentos médicos necessários. O exame ainda será marcado. 

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