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Capital

Após ataque de hackers, hospital normaliza realização de 13 exames

Unidade não soube informar quantos procecimentos precisaram ser remarcados

Yarima Mecchi | 03/07/2017 11:13
Hospital de Barretos de Campo Grande. (Foto: Marcus Moura)
Hospital de Barretos de Campo Grande. (Foto: Marcus Moura)

A Unidade de Prevenção de Barretos em Campo Grande conseguiu normalizar o sistema quatro dias após o ataque de hackers que atingiu todos os computadores da rede hospitalar. De acordo com assessoria, após o ataque de terça-feira (27 de junho) o sistema foi normalizou na sexta-feira (30) no fim da manhã. Os 13 exames que estavam suspenso já estão sendo realizados.

No hospital de Barretos (SP) técnicos ainda estão trabalhando para normalizar a situação. Segundo a assessoria, está "quase 100%". Em Campo Grande, a unidade não soube informar quantas consultas e exames precisaram ser remarcados por conta do ataque de hackers.

Enquanto o sistema estava fora ar, apenas exames de mamografia e preventivo estavam sendo feitos. De acordo com o site o Hospital de Câncer de Barretos em Campo Grande são realizadas mamografias, ultrassonografias de mama, coletas de citologia cérvico-vaginal, estereotaxia, biópsia de fragmentos (core biopsy), biópsia cirúrgica de mama, colposcopia, biópsias de colo, vagina e vulva, além de conização com CAF (cirurgia de alta frequência), endoscopia, colonoscopia, ultrassonografia de próstata, com biópsia guiada e exérese de lesões suspeitas de pele.

Durante o ataque uma mensagem que aparecia na tela de todos os computadores dos cinco hospitais e das sete unidades de prevenção da rede de hospitais era o pedido de pagamento de US$ 300 em bitcoins, uma espécie de moeda virtual por máquina. Só o hospital em Barretos (SP) possui cerca de mil computadores.

Ataque - Na terça-feira (26) todas as unidades do Hospital de Câncer de Barretos ficaram sem sistema de computadores. O setor de TI (Tecnologia da Informação) ainda está normalizando a situação.

Por meio de coletiva de imprensa o coordenador do Departamento de TI da instituição, Douglas Vieira dos Reis, disse que esse ataque foi parecido com o que aconteceu em várias empresas no mundo há cerca de dois meses.

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