Após chuvarada, buracos ressurgem e dão prejuízos para motoristas
Vários carros tiveram os pneus estourados na tarde de domingo na avenida Costa e Silva
A chuva que atingiu a cidade ao longo deste domingo (22) só piorou a situação em algumas ruas de Campo Grande. Foram 61,8 milímetros de precipitação, acumulando 140,6 para todo o mês. De acordo com a média histórica outubro choveu 22,6 milímetros a mais, sendo que a média é de 118.
Na avenida Costa e Silva, de grande fluxo de veículos, uma cratera deu prejuízo para motoristas na tarde deste domingo, quando encoberto pela água, o buraco estava invisível para os condutores.
Um dos bueiros na pista entopiu impedindo a passagem da água e com toda a enxurrada dois grandes buracos foram abertos na via.
Só manhã desta segunda-feira (23) é que dava para ver o tamanho dos buracos. O jornalista Dirceu Nunes, também foi fazer o registro pela manhã do resultado da chuva. Ele conta que passou por lá por volta das 16h e tinha ao menos oito veículos todos com pneus estourados. “Só não cai também porque eu vi antes e passei devagar”, disse.
Ele ainda disse que ligou para o Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Prefeitura e Agetran para pedir que a via fosse sinalizada, mas ninguém atendeu ao chamado.
Leitores do Campo Grande News registraram o momento em que vários veículos estavam estacionados com os pneus furados. Uma pessoa ainda tenta sinalizar com galhos de árvore enquanto um motociclista foge da enxurrada e dos buracos pela calçada. Veja o vídeo abaixo.
Outra via que também foi prejudicada é a Paulo Katayama no Bairro União. Um trecho da rua está quase intransitável. O aposentado Francisco Godói Pinto disse que a rua recebeu os serviços de tapa-buracos há cerca de três meses, mas agora já precisa novamente.
“Aqui precisa de novo, mas tem que melhorar a qualidade do material que eles fazem o asfalto. Porque é só chover que volta a abrir os buracos”, afirma.
A rua além de ter grande fluxo também é linha de ônibus, mas é difícil até para andar de bicicleta, segundo o aposentado. “Eu não tenho carro, só a minha bicicleta e quase cai em um desses buracos. Não o vi, estava encoberto pela água”, lamenta.