Após dois anos, poste de madeira onde árvore crescia é trocado

Dois dias após denunciar ao Campo Grande News o crescimento de árvore no topo de poste de  madeira, na Rua Guiratinga, no Jardim Palmira, o transportador Gilberto Ferreira do Amaral, 60 anos, comemorou o que esperava havia dois anos: a troca por um objeto de concreto, serviço executado pela concessionária de energia.

Gilberto já tinha feito a reclamação à Energisa em 2022, mas, sem sucesso. O cenário preocupava o morador, por apresentar risco de curto-circuito durante tempestades. A troca foi realizada nesta sexta-feira (15). "Depois da reportagem eles vieram trocar. Então resolveu o que era a minha preocupação".

Gilberto mora no bairro há 50 anos e diz que viu os postes de madeiro sendo substituídos, um a um, por material de concreto. Porém, o instalado na Rua Guaratinga foi "invadido" por uma figueira brava, também conhecida como gameleira, que começou a crescer no topo do poste. Acredita que morcegos ou outros aves tenham depositado as sementes no local.

"Tem mais uns três - entre Rua Damasco e a Rua Tókio- que ainda são de madeira, mas acredito que dificilmente essa árvore deve crescer neles". Agora, está tranquilo. "Estou muito aliviado e agradecido. Era a segunda vez que solicitava a troca e a árvore já foi cortada uma vez, mas não pela raiz".

Na quarta-feira (13) o Campo Grande News cobrou a concessionária de energia sobre o assunto. No dia ela respondeu que faz a manutenção anualmente e executa o um plano de inspeção, que consiste na verificação do atual estado dos objetos, incluindo cabos, estruturas, postes e equipamentos.

"Para os casos envolvendo postes de madeira, quando identificados em estado de deterioração avançado, realizamos de maneira programada a substituição dos mesmos".

Em fevereiro, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) citou os postes de madeira como um dos problemas em tempestades no Brasil.

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