"Teimosa", árvore cresce em poste de madeira e preocupa morador na Capital

Árvore no topo de um poste de madeira chama atenção de quem passa pela Rua Guiratinga, no bairro Jardim Palmira, em Campo Grande. O cenário preocupa o morador, Gilberto Ferreira do Amaral, de 60 anos, que teme curto-circuitos durante tempestades do município.

Ele conta que entre a Rua Damasco e a Rua Tókio, próximas da casa onde mora, há mais três  postes de madeira. De acordo com o transportador autônomo, a espécie se trata de uma Gameleira, ou Figueira-brava. Elas conseguem sobreviver até em meio ao concreto.

“Essa é a segunda vez que faço esse registro. Há dois anos a concessionária de energia veio e cortou mas não tiraram a raiz que está dentro do poste. Eles cortam e ela volta de novo. Ocorre que em uma ventania os galhos podem encontrar nos fios”.

Gilberto mora no local há 50 anos e comenta que os postes estão lá desde que chegou. “Uma aroeira com mais de 50 anos. Já sou meio véinho”.

Em fevereiro, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) citou os postes de madeira como um dos problemas em tempestades no Brasil. A reportagem entrou em contato com a Energisa, que encaminhou a demanda ao setor responsável.

Até o momento, ela não respondeu o questionamento sobre quantos postes de maneira ainda existem na Capital e se há maior risco de acidente durante temporais. A empresa respondeu apenas sobre o caso específico da Rua e esclarece que anualmente executa o um plano de inspeção, que consiste na verificação do atual estado dos seus ativos incluindo cabos, estruturas, postes e equipamentos.

"Para os casos envolvendo postes de madeira, quando identificados em estado de deterioração avançado, realizamos de maneira programada a substituição dos mesmos".

*Matéria atualizada às 18h para acréscimo de resposta.

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