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Capital

Após prisão de padre, Dom Dimas nomeia novo pároco para Moreninhas

Arcebispo celebrou missa na companhia do padre Solimário Lacerda dos Santos nesta quarta-feira (10)

Por Anahi Zurutuza | 11/07/2024 13:38
Solimário Lacerda dos Santos é o novo pároco de igreja nas Moreninhas (Foto: Arquidioces/Divulgação)
Solimário Lacerda dos Santos é o novo pároco de igreja nas Moreninhas (Foto: Arquidioces/Divulgação)

A Paróquia Nossa Senhora Aparecida das Moreninhas já tem novo administrador paroquial. Nesta quarta-feira, dia 10, o arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, celebrou missa na companhia do padre Solimário Lacerda dos Santos e anunciou como novo pároco.

“Dom Dimas reuniu-se com as lideranças das diversas comunidades e pastorais da paróquia, além da presença dos demais participantes da Santa Missa que também foram convidados, apresentou o padre Solimário como administrador paroquial e confirmou o diácono Valdeir, que já atua na paróquia há cerca de dois anos, na função de ali exercer seu ministério diaconal”, diz nota divulgada pela Arquidiocese de Campo Grande.

O padre Jucelandio José do Nascimento foi afastado da função de pároco da igreja na segunda-feira (8) após ser preso por oferecer R$ 2 mil para ter relações sexuais com coroinha, um adolescente de 16 anos.

Comunicado da Arquidiocese de Campo Grande diz que o afastamento cautelar do pároco após “graves denúncias” servirá “para que a autoridade policial, o Tribunal Eclesiástico e a Comissão de Proteção de Vulneráveis da Província Eclesiástica de Campo Grande conduzam com diligência as devidas investigações acerca dos fatos”.

O padre de 41 anos, muito querido na região das Moreninhas e conhecido por estar sempre em meio aos jovens da igreja, foi preso pela Polícia Militar, depois que adolescente pediu socorro à família, trancado no banheiro da casa do pároco, na madrugada de segunda.

O pai relatou que o filho havia saído de casa sem autorização, foi até a casa de Jucelandio, onde passou a ser assediado. Os militares encontraram o portão do imóvel entreaberto e já no quintal, chamou pelo sacerdote, que abriu a porta.

Os policiais questionaram o motivo de o adolescente estar na residência dele àquela hora e o sacerdote respondeu que chamou o menino para tratar de assuntos referentes ao acampamento da igreja.

Já o garoto revelou que o padre ofereceu R$ 2 mil para ter relações sexuais com ele e passou a mão em suas partes íntimas. Ele se assustou, correu para o banheiro e ligou para o pai.

O caso foi registrado inicialmente como importunação sexual, mas Jucelandio vai responder por favorecimento à prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável.

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