Após quase 6 horas, agentes finalizam operação pente-fino na Máxima
O pente-fino iniciado na tarde desta quarta-feira (13) no Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande terminou após quase seis horas de trabalho de agentes penitenciários, que recém formados no curso de intervenção rápida em presídios. Durante à tarde, detentos rejeitaram a ação e iniciaram um motim, que segundo a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), foi controlado.
Nesta noite, vários familiares de presos entraram em contato com o Campo Grande News e afirmaram que a operação continuava, sendo possível ouvir do portão do presídio gritos e vários estouros de bombas. Algumas esposas de presos estavam no portão da unidade, sendo informadas da situação pelos maridos através de mensagens pelo celular.
"A operação precisa ter início, meio e fim. Mas não entramos para machucar ninguém, pelo contrário, prezamos pela integridade física de todos", explica o diretor-presidente da Agepen, Airton Stropa, que completa. "O presídio não pode ser dos presos, até porque estão sob custódia do Estado. Precisamos ter acesso a tudo para garantir a ordem e o bem estar de todos".
Cerca de 80 agentes participaram da ação, que começou às 16h. Entre os detentos que se rebelaram, estão membros do PCC (Primeira Comando da Capital), que foram ouvidos pela Polícia Civil e retornaram à penitenciária para seguir o cumprimento de pena. Durante à noite, houve também boatos de rebelião e até morte no local, até o momento, não confirmados.