As coisas mudaram; sabe quais as 3 avenidas mais caras de Campo Grande?
Top 3 das ruas mais caras da Capital está no mesmo bairro; para alugar, a conversa começa com R$ 3 mil ao mês
Dividida em sete regiões urbanas, Campo Grande possui uma que concentra as avenidas mais caras da cidade, com o metro quadrado mais valorizado e o bairro melhor colocado no mercado imobiliário. No Prosa, quem vive no Chácara Cachoeira precisa desembolsar, no mínimo, R$ 3 mil pelo aluguel ou R$ 8,5 mil pelo metro quadrado na compra de um imóvel.
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O Bairro Chácara Cachoeira em Campo Grande destaca-se por sua valorização imobiliária, com aluguéis a partir de R$ 3 mil e preços de venda de até R$ 8,5 mil por metro quadrado. A região, que abriga diversas comodidades como restaurantes, clínicas e escolas, é preferida por quem busca qualidade de vida e infraestrutura completa. Apesar do fluxo intenso de veículos e do barulho do trânsito, os moradores valorizam a localização estratégica e a oportunidade de negócios, refletindo em um ambiente comercial dinâmico. A população local é de aproximadamente 6,8 mil habitantes, representando uma fração da população total do Prosa, e a área continua a se expandir com novos empreendimentos imobiliários.
Segundo o Sindimóveis/MS (Sindicato dos Corretores de Imóveis de Mato Grosso do Sul), a região está extremamente valorizada, por ainda ter muitas residências e, mesmo assim, está sendo a preferida para quem busca abrir uma empresa. Com isso, o “Top 3” das ruas mais caras da Capital estão no mesmo bairro: a Doutor Zerbini (que é paralela à Avenida Afonso Pena), a Coronel Cacildo Arantes e Raul Pires Barbosa - que se cruzam em uma rotatória.
“Importante frisar que o bairro Chácara Cachoeira, localizado na região do Prosa, é um dos mais valorizados da cidade, pois fica próximo ao Parque das Nações Indígenas, é rodeado de áreas verdes, ideal para quem busca mais qualidade de vida, segurança, com infraestrutura completa e onde recentemente muitos lançamentos imobiliários estão sendo realizados. Sendo assim, por esta razão, é preciso entender bem o valor de um imóvel, sua valorização e de todo o entorno da região para calcular as médias de valores de locação a serem cobrados”, explica Sílvio Humberto, presidente em exercício do Sindimóveis/MS.
É evidente a expansão da região. Na Cacildo Arantes você encontra desde lanchonete à clínica de estética avançada, restaurante de gastronomia mais fina até bar com música ao vivo, além de duas escolas. O fluxo de carros é bem intenso, sendo até difícil atravessar.
Para quem mora ali, bem próximo à rotatória, a escolha pelo endereço veio pela boa localização e proximidade de tudo, mesmo que isso custe R$ 4 mil por mês. “Minha esposa trabalha aqui perto, em um estúdio de fisioterapia. Morar aqui é muito bom, vale a pena, porque estamos perto de tudo! Realmente, a única dificuldade que enfrentamos é com o barulho do trânsito, mas é só isso mesmo”, compartilhou o advogado Leandro Coelho, de 33 anos.
A artesã Maria Piazza Recena, de 67 anos, diz que o fluxo de diferentes tipos de pessoas dá a oportunidade de vender produtos mais sofisticados. “Aqui perto tem muitas clínicas e escolas de alto padrão. Com isso, tem pais de alunos passando, médicos, pacientes, funcionários desses estabelecimentos e até moradores. É um fluxo muito bom e quem compra aqui não busca produtos populares”, avalia Maria.
É a mesma percepção do gerente de cafeteria Matheus Antônio Nogueira, de 27 anos. O restaurante que trabalha está em uma galeria de lojas, onde o aluguel está entre 3 e 6 mil. “Estar nessa região nos dá a possibilidade de cobrar preços mais justos pelo serviço que oferecemos, mas, também, é importante levar em consideração o bom atendimento das pessoas que frequentam aqui. Isso faz parte do valor agregado”, destaca.
Uma região tão valorizada tem um ponto negativo, que só é percebido pelos prestadores de serviço. Dos ônibus que atendem quem precisa do transporte coletivo, apenas um tem como destino o terminal (o Bandeirantes), os outros passam apenas pelo Centro ou até o Hércules Maymone. “É um pouco complicado chegar nos lugares aqui, temos que andar várias quadras. Eu mesma, tenho que ir até o Terminal Morenão, então, provavelmente terei que pegar algum que desça até o shopping”, diz a diarista Alessandra Aparecida de Andrade, de 44 anos.
De acordo com o Sisgran (Sistema Municipal de Indicadores de Campo Grande), o Bairro Chácara Cachoeira tem uma população de aproximadamente 6,8 mil habitantes, o que representa apenas 7,1% dos moradores de todo o Prosa, sendo que há 3,1 mil domicílios permanentes.
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