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Capital

Audiência sobre parceria público-privada do HR deve sair neste ano

Estado quer buscar investimentos externos para custear complexo hospitalar da Capital

Por Gustavo Bonotto e Kamila Alcântara | 24/09/2024 20:18
Vista aérea do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, instalado em Campo Grande. (Foto: Arquivo/Osmar Daniel)
Vista aérea do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, instalado em Campo Grande. (Foto: Arquivo/Osmar Daniel)

Audiência para apresentação de PPPs (Parcerias Público-privadas) destinadas ao Hospital Regional de Campo Grande serão discutidas até o fim deste ano, de acordo com o governador Eduardo Riedel (PSDB). O gestor destacou que a unidade faz parte das prioridades do Estado, durante a solenidade que marcou o repasse de R$ 15 milhões à Santa Casa, no início da noite desta terça-feira (24).

O tucano se recusou a dar mais detalhes sobre o que é esperado para o hospital. "O secretário já está olhando torto aqui", brincou Riedel. "Mas posso garantir que a gente está sentando para conversar com as partes interessadas. Sejam os órgãos de controle como a própria administração do regional. Acho que em dezembro deste ano a gente vai fazer uma audiência pública sobre o projeto e aí a sociedade vai tomar conhecimento do que é a modelagem, do que é o projeto, dos investimentos, e como vai funcionar", finalizou o governador.

Questionado pela reportagem, Riedel disse que o investimento para o regional terá uma nova estrutura. "É um equipamento muito importante também, assim como é a Santa Casa em Campo Grande e no Estado. Temos que entender os movimentos dos outros municípios, fora a população da Capital que cresce".

Vale lembrar que o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) fez parceria com a administração estadual para providenciar estudos técnicos sobre a entrega dos hospitais através de PPPs. O custo de operação foi estimado em R$ 5.239.844,87, conforme extrato publicado no DOE (Diário Oficial do Estado).

A parceria com o BID tem como meta atrair investimentos privados estimados em R$ 1 bilhão para o setor. O objetivo é que a futura responsável por administrar o complexo hospitalar da Fundação Serviços de Saúde faça a construção, manutenção, reformas e adequações das unidades. Também será analisada a pré-viabilidade na gestão das unidades hospitalares de Coxim, Corumbá e Dourados.

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