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Capital

Autor de ataque contra Bolsonaro chega ao presídio federal da Capital

Adélio Bispo de Oliveira foi transferido de Juiz de Fora (MG) para Campo Grande

Mayara Bueno e Geisy Garnes | 08/09/2018 13:30
Movimento no presídio na chegada de Adélio. (Foto: Kísie Ainoã).
Movimento no presídio na chegada de Adélio. (Foto: Kísie Ainoã).

Chegou às 13h22 no presídio federal de Campo Grande Adélio Bispo de Oliveira, homem que agrediu, na quinta-feira (dia 6), o candidato a presidente pelo PSL, Jair Bolsonaro.

Escoltado por policiais federais, o agressor chegou de avião no Aeroporto Internacional de Campo Grande por volta do meio-dia. Foi levado ao Imol (Instituto de Medicina Legal e Odontologia), onde chegou 12h25 e saiu 13h10.

No local, uma viatura da Polícia Federal foi estacionada de forma a impedir a visibilidade da chegada do agressor por parte da imprensa. Na saída, uma van estacionou na parte de trás do Imol.

Adélio Bispo de Oliveira estava detido em Juiz de Fora (MG), local onde ocorreu a agressão contra Bolsonaro, e, acordo entre a Justiça, MPF (Ministério Público Federal) e a própria defesa, determinou a transferência dele para a penitenciária federal que fica em Campo Grande.

Carros com o preso e escolta deixam Imol em Campo Grande rumo ao presídio federal. (Foto: Kísie Ainoã).
Carros com o preso e escolta deixam Imol em Campo Grande rumo ao presídio federal. (Foto: Kísie Ainoã).

No Presídio Federal, segundo o Depen (Departamento Penitenciário Nacional), Adélio ficará isolado em uma ala destinada a réus colaboradores, protegidos pela Justiça ou com risco a integridade física.

Adélio terá rotina rígida, a mesma imposta a todos os internos, principalmente aos que acabam de ingressar. Conforme apurou o Campo Grande News, por pelo menos 10 dias, ele ficará em cela individual, de 7 metros quadrados, e quase sem contato com os outros internos.

O preso tem direito a duas horas de banho de sol, mas não no pátio junto com os outros. Neste período de adaptação, ele não recebe visitas, a não ser dos advogados. Na unidade, os internos são monitorados 24 horas por dia por sistema de conta com ao menos 200 câmeras.

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