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Capital

Autor de obra depredada, artista diz que irá restaurar 'Capivara Morena'

Escultura foi instalada há 15 dias em frente ao Sesc Morada dos Baís

Guilherme Henri | 08/09/2017 21:45
Escultura quebrada após ação de vândalos. (Foto: Direto das Ruas)
Escultura quebrada após ação de vândalos. (Foto: Direto das Ruas)

Mesmo estarrecido com a destruição de sua obra, a Capivara Morena, o artista Cleir Ávila afirma que irá se dedidcar em restaurar a obra para que ela seja recolocada em frente ao Sesc Morada dos Baís.

A suspeita é que vândalos arrancado a obra do suporte, que a aparava e tenham quebrados suas as patas.

As obras de arte foram lançadas no dia 25 de agosto, por um projeto criado pela Águas Guariroba, e são inspiradas em uma das maiores intervenções artísticas do mundo, a Cow Parade - esculturas de vacas coloridas a céu aberto.

O artista, por meio de nota, diz que “mesmo diante desta triste surpresa, juntamente com a Águas Guariroba, vamos nos dedicar a restaurar a obra, para que ela continue embelezando a nossa cidade”.

Ele ainda apelou pedindo o apoio da população quanto a preservação da capivara. “Que todos nos ajudem a cuidar destas obras de arte, que representam muito do nosso amor pela Capital”, diz.

Suporte onde escultura estava aparada. (Foto: Marina Pacheco)
Suporte onde escultura estava aparada. (Foto: Marina Pacheco)

Caso - Um segurança do prédio, que preferiu não se identificar, disse que não viu a ação, mas ouviu de um morador que um rapaz subiu na capivara e a escultura quebrou. Ele teria ido embora logo após danificar o objeto.

Justamente para evitar esse tipo de ação, havia uma placa de ‘não toque’ em frente a escultura. No entanto, segundo este mesmo segurança, várias pessoas que passavam pelo local para tirar fotos, acabavam tocando no objeto.

Um boletim de ocorrência está sendo registrado para que a polícia investigue o caso. Porém, no local não há câmeras de segurança, o que dificulta a identificação dos vândalos.

Cultura local - As cinco obras são dos artistas Ana Ruas, Isaac de Oliveira, Jonir Figueiredo, Guto Naveira e Cleir Ávila, que expressaram em cada peça o que sentem pela cidade, em cores e diferentes estilos.

Esculpidas em fibra de vidro, as peças têm 90 centímetros de altura, 1,85 cm de comprimento e 60 centímetros de largura. Elas estão expostas na Praça Ary Coelho, Orla Morena, Feira Central, Sesc Morada dos Baís e altos da Avenida Afonso Pena, até dezembro, quando serão leiloadas.

O valor arrecadado com o leilão será doado para instituições assistenciais de Campo Grande.

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