Avenida vira extensão do Lago do Amor e cratera em ciclovia piora
Após temporal desta sexta, o local ficou totalmente alagado e água impediu o trânsito
O cenário visto na Avenida Senador Filinto Muller, na tarde desta sexta-feira (31), se repetiu e um grande ‘rio’ encobriu toda a via, próxima à UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). A água em excesso transformou a avenida em uma extensão do Lago do Amor e impediu o trânsito.
O problema é recorrente no local. A equipe do Campo Grande News esteve na avenida e constatou que, apesar das recomendações, pedestres ainda utilizam o trecho prejudicado pelas chuvas do dia 4 de janeiro, que destruíram a ciclovia em frente ao lago. Os estragos foram ampliados após as chuvas desta sexta. Parte da calçada continua a ceder. A cratera foi aberta inicialmente no asfalto, mas a situação se agravou alcançando a ciclofaixa ainda no início do mês de março.
A calçada desabou junto com as placas de contenção no dia 4 de janeiro, e agora o local espera pela obra orçada em R$ 3 milhões. Desde então, cones e cavaletes colocados pela Agetran (Agência Municipal de Trânsito) sinalizam o bloqueio.
Obra - A Prefeitura de Campo Grande publicou contratação emergencial para reparação de dois dos principais pontos de estragos feitos pelas fortes chuvas do início do ano. Em edição extra do Diário Oficial desta quarta-feira (29), o Executivo informou investimento de pouco mais de R$ 4,5 milhões para obras de recomposição no Lago do Amor e na ponte sobre o Córrego Prosa, no cruzamento da Rua José Antônio com a Avenida Fernando Corrêa da Costa.
Ambos os contratos têm validade de 90 dias e foram selados com empresas diferentes, já que ocorrerão de forma simultânea. O Lago do Amor fica a cargo da CCO Infraestrutura Ltda, que terá três meses para executar recomposição estrutural do aterro, vertedouro, muro de contenção e seus complemento e entorno pelo valor de R$ 3,8 milhões.
Estragos da chuva - Além do Lago, a As chuvas da tarde desta sexta-feira (31) prejudicaram várias regiões de Campo Grande, incluindo a da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e do Bairro Universitário. Na instituição, alunos andam em corredores alagados pela chuva e mostram a quantidade de água em um dos blocos e no corredor central.