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Capital

Bandido foi "atencioso", disse refém que foi obrigada a dirigir carro para fuga

Ela foi abordada na Rua Fernado Correa da Costa e deixada na Avenida Paulista, na Vinha Nanhá

Marta Ferreira e Liniker Ribeiro | 09/06/2020 20:45
Um dos carros usados por bandido para fugir depois da morte de policiais civis. A dona pediu ajuda depois de ser liberada. (Foto: Paulo Francis)
Um dos carros usados por bandido para fugir depois da morte de policiais civis. A dona pediu ajuda depois de ser liberada. (Foto: Paulo Francis)

O bandido procurado por matar com tiros na nuca dois policiais civis, na tarde desta terça-feira (9), em Campo Grande, fez uma mulher refém logo na sequência, ainda na Avenida Fernando Corrêa da Costa e a obrigou a dirigir até o cruzamento da Avenida Paulista, a duas quadras da Avenida das Bandeiras, na Vila Nhanhá.

Lá, desceu do carro, um Honda HRV branco, e fugiu novamente. Equipes policiais, tanto da Civil quanto da Militar. faziam o cerco ao assassino, por terra e por ar, até o fechamento desse texto, sem conseguir prendê-lo.

Existe a informação de que um taxista também foi obrigado a transportar o criminoso.

Atencioso - A mulher pediu ajuda em uma empresa da região onde foi deixada, como testemunhou o comerciante dono do lugar à reportagem. Para confirmar a história, ele ligou em concessionária próxima ao local onde ocorreu o duplo assassinato e, na sequência, a polícia foi acionada.

Conforme o comerciante contou, a refém observou em seu relato que o bandido a tratou bem e chegou a dizer para ficar tranquila que não faria nada com ela. Ordenou que dirigisse até onde ele queria ficar, apenas.

Ainda de acordo com o que ela informou, o criminoso estava sem algemas e armado.

Duplo assassinato -  O fugitivo estava sendo transportado, junto com outro preso, em Fiat Mobi que era usado como viatura descaracterizada pelos investigadores de polícia Antônio Marcos Roque da Silva, 39 anos, e Jorge Silva dos Santos, 50 anos.

Em determinado momento, um dos presos conseguiu atingir os agentes de segurança na nunca com disparos de arma de fogo.

Um deles foi capturado na sequência por policiais militares e o outro escapou. A investigação vai ficar a cargo do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros).

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