Bombeiros mantém decisão de fechar antiga rodoviária nesta terça
Mantido o fechamento da antiga rodoviária, que além de 49 lojistas (há 216 salas), abriga nas plataformas pertencentes à Prefeitura uma base operacional da Guarda Civil Municipal, nove trailers de lanche, além de prédio 49 e nove trailers de lanche, de um total de 216.
Segundo o comandante metropolitano da corporação, coronel Jairo Kamimura, em nova vistoria no final da tarde desta segunda-feira, solicitada pelos comerciantes, constatou-se que nenhum dos oito itens mínimos de segurança e prevenção contra incêndio, está funcionado.
Com base nesta avaliação, foi mantida para amanhã às 9 horas, o fechamento do antigo terminal por uma força-tarefa que além dos bombeiros, terá também a participação da Polícia Militar e da DEOPS (Delegacia de Ordem Política e Social). A medida está sendo adotada em cumprimento da determinação do Ministério Público de que fosse efetivada interdição administrativa adotada desde o último dia 28 de agosto.
Depois que comerciantes e até garotas de programas que freqüentam o local se prontificaram a levantar recursos para comprar alguns equipamentos, representantes do condomínio protocolaram hoje na Diretoria de Atividade Técnica dos bombeiros uma proposta de apresentar um projeto de segurança contra incêndios. A iniciativa foi considerada insuficiente para adiar o fechamento.
- Só isto não basta, porque nenhum dos requisitos mínimos de segurança contra incêndio foi atendido, que é a existência de extintores (devidamente sinalizados); rota de fuga; iluminação de emergência; brigada de combate a incêndio e ART de um engenheiro eletricista com um projeto das instalações elétricas, argumenta o coronel Kamimura. Ele garante que quando estas exigências tiverem sido atendidas será feita uma nova vistoria e a interdição estará suspensa automaticamente.
Os bombeiros contestam a alegação dos comerciantes de que a medida extrema do fechamento está sendo adotada de forma precipidada. O coronel Kaminura sustenta que foi seguido todo o trâmite legal e dado prazo suficiente para as providências serem tomadas. A primeira notificação foi em outubro de 2013, quando houve um incêndio no local.Foram mais s duas notificações e uma autuação, sem que nada fosse feito.
O passo final foi no último dia 28 de agosto quando aconteceu interdição. O Condomínio está sem o alvará certificado porque o prédio não tem nenhum dos itens mínimos exigidos como extintores, hidrante, rota de fuga, iluminação de emergência, brigada de incêndio.