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Capital

Briga por som alto terminou com morte a facadas, diz testemunha

Suspeito do crime, Vinicius Carvalho Alves, de 22 anos, ainda não foi localizado pela Polícia Civil

Adriano Fernandes | 21/03/2021 19:00
Alexandre Toledo Bezerra, de 36 anos. (Foto: Reprodução/Facebook) 
Alexandre Toledo Bezerra, de 36 anos. (Foto: Reprodução/Facebook)

A Polícia Civil continua à procura de Vinicius Carvalho Alves, de 22 anos, suspeito de ter assassinado a facadas Alexandre Toledo Bezerra, de 36 anos, na noite deste sábado (21) na Vila Marcos Roberto, em Campo Grande. Vinicius morava na frente da residência na Rua Ceres onde ocorreu o crime. De acordo com uma testemunha, que pediu para não ter a identidade divulgada, a confusão começou quando Alexandre pediu para o vizinho abaixar o som de um veículo.

Os dois começaram a trocar socos, mas no meio da confusão, Vinicius buscou uma faca na sua residência e atingiu a vítima. A informação inicial era de que Alexandre havia levado 7 facadas, mas conforme o boletim de ocorrência sobre o caso, a vítima sofreu 4 perfurações. Dois golpes acertaram próximo ao pescoço e outras duas perfurações foram dadas no lado direito do tórax da vítima.

A testemunha também negou que vítima e acusado estavam bebendo juntos, quando começou a briga. Depois de ser esfaqueado, Alexandre caiu dentro do quintal da residência onde estava o seu primo, de 25 anos, que trabalha na mesma empresa do suspeito do crime. Os tios e avós de Alexandre também moram no local.

"Ele deu a primeira facada do portão para fora da casa da avó do Alexandre, aí ele entrou e acabou de matar o guri", comenta a testemunha.

Vinicius teria fugido do endereço em um veículo modelo Golf. Ele foi identificado pelo familiar da vítima na delegacia. À polícia, o rapaz também informou que nem ele ou Alexandre tinha desavenças com o vizinho.

Alexandre ia esporadicamente na casa dos avós, mas na tarde de ontem chegou "surtado" ao endereço. Ele teria bebido vodka e começou a falar coisas desconexas, com uma ponta de foice na mão. Em em meio ao surto, Alexandre teria quebrado um armário, guarda-roupas e repetia que havia alguém nos fundos do quintal. A vítima foi acalmada a todo momento pelo primo, de 25 anos.

O assassinato ocorreu no momento em que o familiar entrou na residência para buscar cigarros. Ele ouviu o barulho da confusão e ao sair do imóvel, encontrou Alexandre caído ensanguentado, e viu o momento em que um veículo do suspeito saiu em alta velocidade pela rua.

O Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) estiveram no local, mas Alexandre morreu antes mesmo de ser transportado para uma unidade de saúde. O homicídio foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol.

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