Buracos não faltam em avenida com promessa de recapeamento
Avenida Mascarenhas de Moraes é alvo de reclamação de moradores que questionam demora da obra
“A rua aqui está com um projeto para ser recapeada, mas nada, né? Nada”, afirma Rubens Rodrigues, 64 anos. O comentário do aposentado sobre a Avenida Mascarenhas de Moraes é só mais um entre vários que apontam problemas, como buracos e excesso de remendos na via, que desde 2023 teve o recapeamento anunciado pela prefeitura.
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A Avenida Mascarenhas de Moraes, em Campo Grande, enfrenta problemas crônicos de infraestrutura, com buracos e remendos excessivos, apesar do recapeamento anunciado pela prefeitura em 2023. Moradores, como Rubens Rodrigues e Clovis Francisco, relatam danos a veículos e dificuldades de locomoção, agravados pelo tráfego de veículos pesados. A situação persiste, gerando insatisfação entre os residentes, que aguardam uma solução definitiva para a via, essencial para o bairro Monte Castelo.
Nesta terça-feira (18), a reportagem esteve na rotatória que liga a Avenida Mascarenhas de Moraes e a Rua 14 de Julho, localizadas no Bairro Monte Castelo. Rubens Rodrigues mora na região e passa diariamente pelo local cercado pelo comércio.
Ele faz o trajeto a pé, porém não deixa de notar a situação do asfalto. "A buraqueira é terrível, principalmente nessa época (de chuva). Mas, se recapear, acredito que resistiria também à época chuvosa". O recapeamento, na visão dele, é urgente, deveria ser para “ontem”.
Isso porque, embora passe a pé pelo local, ele expõe que já teve o carro prejudicado pelo excesso de buracos. “Eu já tive de perder pneu e roda nesses buracos, porque o buraco do asfalto é bem pior do que o do chão. É uma batida seca”, diz.
Em 2023, a Prefeitura de Campo Grande anunciou o recapeamento da Avenida Mascarenhas de Moraes. Na época, foi publicado no Diogrande que uma empresa de engenharia tinha sido selecionada para executar o trabalho de restauração asfáltica.
O recapeamento é uma das principais reivindicações de moradores como Clovis Francisco, de 65 anos. Desde 1997, o consultor de vendas mora na região que, segundo ele, sofre dos mesmos problemas quando o assunto é a avenida. “É muito buraco. Vem, recapeia e cinco dias depois está o mesmo buraco, no mesmo lugar e aumentando. Só vem, passam aquela tinta e acabou”, diz.
Devido ao fluxo de veículos pesados, o consultor fala que essas aberturas no asfalto só se agravam. “Passa muito caminhão pesado aí acaba ficando pedregoso”, comenta.
Kleber Matoso, de 32 anos, se lembra de quando foi anunciado o recapeamento na avenida. “Eu fiquei sabendo esses tempos aí, mas até agora nada”, pontua.
Ao invés de falar apenas sobre o trecho que passa com mais frequência, o supervisor não deixa de citar a situação geral da avenida. “O problema dela não é um pedaço ou outro, é a Mascarenhas inteira. É buraco e remendo. A locomoção é horrível, você sente o carro batendo o tempo todo”, destaca.
A reportagem procurou a Prefeitura de Campo Grande, questionando sobre o recapeamento na via, porém não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto.
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